As emissoras de TV estão no seu direito de cobrar por canais que, na sua essência, são gratuitos? Saiba o que pensa um consumidor. |
Após publicarmos uma postagem de teor político – mas que envolve operadoras de telefonia – em nossa página no Facebook, o leitor Luiz Carvalho da Silva comentou que o Minha Operadora estava sendo “tendencioso”. Esse termo está sendo muito utilizado ultimamente contra a mídia no geral, principalmente quando ela informa algo que o receptor da mensagem não concorda, ainda que seja verdade.
Disse ainda mais: “isso ocorreu desde que começou a ‘guerra’ entre os canais abertos e as operadoras de tv por assinatura. Os post tem sido sensacionalistas e sempre em defesa das operadoras”.
O Minha Operadora discorda. Apesar de muitos especialistas afirmarem que não existe imparcialidade no jornalismo, quem conhece o site sabe que ele, nos seus cinco anos de operação, sempre procurou chegar o mais próximo possível do significado da palavra “imparcialidade”. Utilizando a barra de busca disponível no topo das páginas do site, temos certeza que é possível encontrar matérias com críticas positivas e negativas de todas as operadoras nacionais, por exemplo. São mais de 6.400 artigos.
Para mostrar que a nossa intenção não é sair em defesa de um lado ou de outro, propomos ao leitor que redigisse o seu próprio artigo “imparcial”, com no mínimo 1.000 caracteres, sobre a disputa entre emissoras e operadoras de TV paga e nos enviasse por e-mail (contato@minhaoperadora.com.br).
Reproduzimos abaixo o texto recebido pela nossa equipe:
(O conteúdo passou por pequenas correções para torna-lo mais didático, fácil de entender).
Para que possamos entender a petição dos canais abertos, a saber, RedeTV, SBT e Record TV, representados pela Simba Content, é necessário examinarmos as alterações legislativas que ocorreram no setor de telecomunicações, principalmente no que tange a TV por assinatura.
- Disponibilizavam e excluíam os canais da grade, sem aviso prévio e reposição equivalente.
- Cerca de 90% da programação era importada, as operadoras rejeitavam o produto cinematográfico brasileiro.
- O relacionamento entre o Call Center das operadoras e os consumidores era desrespeitoso, havia demora no atendimento e as reclamações por parte dos clientes eram ignoradas.
(Resolução 488/2007 da Anatel):
Quem tem razão na briga da TV Paga?