Enquanto as fabricantes de aparelhos celulares querem o bloqueio o quanto antes, operadoras de telefonia móvel pedem mais tempo. |
Desde que foi anunciado que o bloqueio de smartphones piratas (ou não homologados pela Anatel) aconteceria em outubro, o assunto virou tema de discussões em todo pais, mas a mais fervorosa delas acontece entre as operadoras de telefonia móvel e as fabricantes de smartphones.
Enquanto as teles querem um adiamento no prazo dado pela Anatel, as fabricantes querem que o prazo seja mantido ou, se for possível, até mesmo antecipado. Os interesses se claramente se conflitam: as teles querem o adiamento para evitar que clientes deixem de consumir seus serviços nesse meio tempo enquanto as fabricantes querem o bloqueio o quanto antes para que possam comercializar novos aparelhos.
As operadoras de telefonia móvel culpam as fabricantes por não produzirem aparelhos mais seguros, o que facilitaria a clonagem do IMEI no caso de celulares roubados e que os celulares piratas não interferem no mercado de smartphones nacionais.
Enquanto isso, as fabricantes colocam a responsabilidade nas operadoras, que não deveriam permitir a habilitação de qualquer aparelho, sugerindo que elas deveriam ser mais restritas em relação a esse tipo de atividade.
Até segunda ordem, o prazo se mantém e a Anatel não se manifestou sobre a discussão entre as duas partes. O que se saber é que pela Agência Nacional de Telecomunicações, em julho os clientes receberão o aviso de bloqueio e em outubro ele ocorrerá, como planejado.
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