Acordo assinado pelo grupo Projeto 5G Brasil teve participação massiva de grandes potências. |
Foi dada a largada para que a tecnologia 5G seja plenamente desenvolvida e trazida para terras brasileiras. Em um acordo internacional de cooperação tecnológica, o Brasil garantiu que irá fazer a sua parte para o desenvolvimento da tecnologia, junto com Estados Unidos, Coréia do Sul, Japão, China e União Europeia.
Dessa maneira, são vários especialistas de todos os cantos do globo trabalhando para garantir que a tecnologia 5G seja consistente, facilmente aplicável e com um prazo curto para implantação depois de desenvolvida. A comunicação e troca de informações para o desenvolvimento entre os países é um grande passo para que, mais do que tornar possível a criação do 5G, permita que a tecnologia também seja implantada primeiro nos países que fazem parte desse acordo.
O que o Brasil tem a oferecer?
O diretor de Tecnologia da GSMA, Alexandro Abramovitiz, concedeu uma entrevista para falar sobre o assunto. Em estudos realizados por aqui, chegou-se a conclusão de que faixas de 1,5 GHz, a banda L, e o próprio 700 MHz, são faixas de espectro com grande potencial para que o 5G possa ser implantado.
“O espectro é um bem escasso, que exige padronização e estamos trabalhando para que ela aconteça de forma global. Mas o 700 MHz, usado para o 4G, com a liberação do espectro, será sim bastante atrativo também para o 5G” afirmou o diretor, durante a 17ª Rio Wireless, no Rio de Janeiro.
Atualmente, a telefonia móvel representa 5% da receita gerada pelo PIB (Produto Interno Bruto) da América Latina, de acordo com a própria GSMA. Com a participação do Brasil no desenvolvimento da tecnologia 5G, além da geração de empregos, a contribuição para aumento da receita do PIB tende a ser maior.
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