Marco Schroeder admitiu que empresa precisa de solução rápida e que uma intervenção da Anatel é cada vez mais provável. |
Marco Schroeder assumiu a presidência executiva da Oi em meio ao turbilhão de obstáculos gerando pelo maior processo de recuperação judicial já visto no Brasil. A dívida chegou a R$ 63 bilhões e a empresa de telecomunicações entrou com pedido de recuperação judicial no dia 20 de junho de 2016, há um ano, para tentar evitar a falência. Isso aconteceu 10 dias depois de Schroeder assumir a presidência da empresa.
Nesse ano que passou, a Oi veio tentando manter a normalidade em sua operação e evitar uma intervenção do governo, mas o próprio presidente admite que o impasse com os credores da empresa, que impede o fechamento de um plano de recuperação, torna cada dia mais provável a intervenção da Anatel na companhia.
Para Schroeder, uma empresa do tamanho da Oi não pode correr riscos de continuidade e prevê que se a qualidade dos serviços da operadora começarem a cair bruscamente, a Anatel deve intervir para manter a estrutura da empresa, que é de suma importância no setor de telecomunicações do Brasil.
A Oi avalia a possibilidade uma capitalização de recursos privados no valor de R$ 8 bilhões para salvar a empresa. Schroeder ressaltou que o endividamento da telefônica se deve a alguns fatores, como a antiga legislação de telecomunicações no Brasil e de negócios arriscados, como a compra da Brasil Telecom.
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