Oscar Petersen, vice-presidente institucional da Claro, afirmou que, em 14 anos, a carga tributária do setor cresceu 323% e a receita líquida subiu 140%. |
Durante o workshop de telecomunicações realizado pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) na última sexta-feira, 21, o vice-presidente jurídico, regulatório e institucional da Claro Brasil, Oscar Petersen, afirmou que a carga tributária do setor de telecomunicações cresceu 323%, enquanto a receita líquida aumentou 140% no mesmo período.
O executivo mencionou que houve uma mudança estrutural muito importante desde que a LGT (Lei Geral de Telecomunicações) entrou em vigor no ano de 1996, mas que atualmente o modelo de telecomunicações mudou, passando da prioridade dos serviços de voz para os serviços de internet.
Petersen também ressaltou que o Brasil, apesar de estar na quinta posição entre os países com infraestrutura de internet, tem carga tributária de 49,3%, sem levar em conta a arrecadação de fundos. O executivo ressaltou que os tributos chegam a 70% em locais onde ainda não existe uma boa estrutura de serviços.
O vice-presidente da Claro Brasil citou a cobrança do ICMS em Rondônia como exemplo da alta tributação no setor, com 68,5% de taxas e em Mato Grosso com 55,4%.
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