Apesar da confirmação de falência pela justiça holandesa, Oi afirma que decisão não afeta o Brasil. Veja, então, as últimas novidades da operadora no país. |
Mais um episódio para os problemas financeiros da Oi, mas, desta vez, em outro país. Apesar de ter entrado com recursos contra a falência decretada na Holanda – que aconteceu em abril deste ano –, não teve jeito para a empresa. A Suprema Corte da Holanda decidiu, nesta última sexta-feira (7), rejeitar o pedido contra a falência da Oi Brasil Holdings e Portugal Telecom International Finance.
Aqui, no entanto, tudo permanece igual. De acordo com uma nota divulgada pelo Diretor de Finanças e Relações com Investidores da operadora, Ricardo Malavazi Martins, a decisão da justiça holandesa não afeta o Brasil, assim como o processo de recuperação judicial da Oi Brasil Holdings e a PTIF.
Segundo a empresa, o impacto dessa rejeição é nulo no dia a dia da operadora brasileira, que continuará operando normalmente e focando em atuações comerciais, como as vendas, instalações, manutenções e investimentos para os clientes.
De fato, a Oi tem se mostrado positiva. Somente no último mês, anunciou serviços de segurança para empresas, ligações ilimitadas para qualquer operadora no pós-pago, investiu em digitalização e atingiu grandes números com as novidades para clientes de planos diversos, como o Oi Livre.
Em relação aos mais de 55 mil credores, a operadora criou um site para estabelecer acordo com eles, garantindo que grande parte possa solicitar antecipadamente 90% do pagamento total. No primeiro semestre de 2017, as ações da operadora subiram 53,6%.
Sem muitos detalhes, a Oi ainda afirmou que está evoluindo nas discussões para definir a melhor proposta do Plano de Recuperação Judicial com os credores e investidores, de forma que equilibre os benefícios para todos os lados, e também reforçou que seguirá todos os prazos e regras definidos pela lei.
LEIA TAMBÉM: