Empresários da operadora explicam que o TIM Black, por outro lado, tem a intenção de aumentar não a base de clientes, mas o faturamento. |
Durante uma conferência realizada nesta quarta-feira (26), o presidente da TIM Brasil, Stefano De Angelis, falou sobre várias situações que têm influenciado o resultado positivo da operadora, que divulgou nesta semana o lucro do segundo trimestre de 2017: R$ 219 milhões líquidos, ante R$ 74,9 milhões no ano passado.
Para ele, o aumento de clientes dos planos Controle é um dos grandes responsáveis pela base de assinantes da TIM. A receita recorrente vinda desses consumidores é fruto da migração entre os planos pré-pago e Controle, fora as pessoas que fazem a portabilidade de outras operadoras para a TIM, que, de acordo com o executivo, registrou um dos melhores resultados entre as empresas do setor.
“O que vai mudar o resultado mês a mês é o plano Controle. Ele é o catalisador dos ‘net adds’ (adição líquida de clientes)”, afirmou o CEO.
O resultado pode parecer contraditório se pensarmos que a TIM só tem perdido em número de clientes de celular pelo menos no último semestre, ou seja, todos os meses do ano. Somente de maio para junho, a empresa teve 206 mil cancelamentos de chips.
Mas, de acordo com o diretor de operações da empresa, Pietro Labriola, a evolução do pós-pago (TIM Black) lançada no mês passado, por exemplo, não tem a intenção de aumentar o número de clientes, mas sim o faturamento e rentabilidade da empresa.
Como um ponto de partida para reposicionar a marca aos públicos de classe A e B, a empresa pretende continuar desenvolvendo a oferta com maior pacote de dados para uso de aplicativos e outros serviços digitais, assim como a expansão da rede 4G. “A briga nesse segmento é para crescimento de Arpu (receita média por usuário)”, explicou Labriola.
Como um ponto de partida para reposicionar a marca aos públicos de classe A e B, a empresa pretende continuar desenvolvendo a oferta com maior pacote de dados para uso de aplicativos e outros serviços digitais, assim como a expansão da rede 4G. “A briga nesse segmento é para crescimento de Arpu (receita média por usuário)”, explicou Labriola.
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