![]() |
Receita líquida, apesar de chegar a R$ 5,83 bilhões, caiu 10,5% em um ano. Veja todos os dados divulgados pela Oi nesta quarta-feira. |
A Oi divulgou, nesta quarta-feira (9), seu resultado financeiro do segundo trimestre de 2017. Ainda em processo de recuperação judicial, a empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 3,3 bilhões. Em 2016, no mesmo período, o prejuízo foi de R$ 822 milhões. E entre janeiro e março, R$ 200 milhões. Em outras palavras, uma perda 16 vezes maior.
O prejuízo é grande, e a explicação da Oi para o resultado envolve a proteção cambial. “Prejuízo de R$ 3,3 bilhões reflete impacto do câmbio no resultado financeiro, uma vez que a Oi encerrou suas operações de hedge em função da RJ”, comunica a empresa.
Quanto à receita líquida da operadora, foi de R$ 5,83 bilhões de abril a junho, o que representou uma queda de 10,5% em relação ao ano passado e 5,2% em relação ao último trimestre, de janeiro a março. No Brasil, o faturamento líquido foi de R$ 5,79 bilhões, uma queda de 8,4% no ano e 4,5% no trimestre.
A Oi aproveitou o balanço para afirmar que, mesmo estando em um processo complexo, com uma lista que inclui 55 mil credores, a companhia segue evoluindo dentro da normalidade durante a recuperação judicial, lançando, inclusive, novos produtos no mercado, investindo em estruturas de rede e procurando aumentar a velocidade em seus planos. Porém, os resultados financeiros não têm sido positivos. Linhas fixas, móveis, banda larga, TV paga, serviços B2B: nenhum deles foi capaz de registrar aumento na receita.
Redução de custos e investimento
A Oi diz ter focado na redução de custos para garantir a eficiência operacional da empresa e a sustentabilidade do negócio. No segundo trimestre de 2017, a companhia reduziu custos em R$ 687 milhões. No total do ano, o corte de despesas chegou ao valor de R$ 1,2 bilhão.
R$ 1,2 bilhão também foi o valor do investimento da operadora, mas nos últimos três meses. Apesar disso, a queda foi de 1,5% em relação ao ano passado e 2,6% se o resultado for comparado com o primeiro trimestre.
Base de clientes
Veja como a Oi fechou o segundo trimestre de 2017 em quantidade de clientes para cada serviço e qual foi a diferença (crescimento ou diminuição na base) em relação ao período de abril a junho de 2016 e também ao 1º trimestre deste ano:
Fixo: 9.657 mil clientes
Em comparação com o 1º trimestre de 2017: -1,5%
Em comparação com o 2º trimestre de 2016: -5,6%
Banda larga: 5.219 mil
Em comparação com o 1º trimestre de 2017: +0,3%
Em comparação com o 2º trimestre de 2016: +1,4%
Em comparação com o 1º trimestre de 2017: +0,3%
Em comparação com o 2º trimestre de 2016: +1,4%
TV paga: 1.396 mil
Taxas de crescimento anuais: +2,2% no 2º trimestre de 2016, +14,4% no 1º trimestre de 2017 e +16,6% no 2º trimestre de 2017.
Receita líquida de mobilidade pessoal: R$ 1,8 bilhões
Em comparação com o 1º trimestre de 2017: -3,8%
Em comparação com o 2º trimestre de 2016: -3,4%
Receita líquida de mobilidade pessoal: R$ 1,8 bilhões
Em comparação com o 1º trimestre de 2017: -3,8%
Em comparação com o 2º trimestre de 2016: -3,4%
A base de pré-pago da Oi fechou o trimestre com 32.963 mil clientes na base, uma queda anual de -13,9%. Segundo a operadora, o resultado também foi impactado pelas altas taxas de desemprego no país. Mas, na comparação com o 1º trimestre do ano, a operadora diz que a base se manteve estável.
Já a base dos clientes do pós-pago fecha em 6.839 mil, uma queda anual de -2,6% e também estável ao longo deste ano.
Em relação às coberturas de rede 2G, 3G ou 4G, a operadora fecha o trimestre abrangendo:
3.407 municípios no 2G (93% da população urbana do Brasil)
1.494 municípios no 3G (80% da população urbana do Brasil)
286 municípios no 4G LTE (63% da população urbana do Brasil)
LEIA TAMBÉM:
>> Oi lança Oi Total Play: banda larga com conteúdo de vídeo
>> Oi libera lista com mais de 55 mil credores
>> Oi libera lista com mais de 55 mil credores
Nossa, fico observando os resultados financeiros das operadoras e enquanto Tim e vivo dão lucros a oi cada vez mais amarga sua vida com prejuízos, mas poxa, será o que acontece nessa empresa ? A oi é a fusão de todas as operadoras fixas estatais do país, com uma gigantesca rede de fibra ótica, tinha de tudo pra ser uma líder de peso. Olha só, apenas 284 cidades com 4g enquanto as outras possuem mais de 1500. Vá entender em senhora oi, se você não reformular seus pensamentos e investir em rede como as outras a falência vai beirar sua… Leia mais »
Isso mesmo a operadora não investe em rede ainda me lembro nos anos 2000 todo mundo adorava o A40 e chip 31 anos que so e usado pra voz moro na capital e a operadora e pessima em rede movel 3G 4G não carrega nada aparece que o cliente está sem internet os donos dessa empresa não estão inveatindo em rede movel e maioria de suas antenas e 2G ai ja viu pexima conexão de dados
Em cidade pequena só pega 2G ele merece ir pra falência e vir uma operadora nova no Brasil presta serviço lixo