Após registrar prejuízo no segundo trimestre, Oi deve focar na redução da taxa de cancelamento, apostando na venda de combos para fidelizar clientes. |
O presidente da Oi, Marco Schroeder, disse em teleconferência com analistas, nesta quinta-feira, 10, que a empresa irá priorizar a redução das taxas de cancelamento no segundo semestre. A operadora deve manter o foco na venda de combos, ofertas com serviços de telefonia móvel, fixa e banda larga, no intuito de fidelizar clientes.
A venda de planos convergentes diminui a saída voluntária de clientes de 1 milhão em 2015 para 500 mil em 2016. Essa tendência, segundo a operadora, continua neste ano. Mesmo assim, há uma pressão de cancelamentos involuntários, por conta da crise econômica do país, que diminui a renda de muitas pessoas e contribui para o fechamento de muitas empresas.
A receita da Oi apresentou redução em todos os segmentos no segundo trimestre: diminuição de 3% no móvel, 6% no residencial e 15% no empresarial. No setor corporativo, o que impulsiona a queda são as restrições nos orçamentos do governo em esferas municipais e estaduais.
A Oi afirma estar cuidadosa na concessão de crédito para novas vendas, para evitar o aumento das dívidas dos clientes. Apesar da migração do mercado pré-pago para os planos controle e para o pós-pago tradicional serem vistos como uma oportunidade, a operação é feita cautelosamente para não aumentar o número de devedores. Essa é uma preocupação que não existe no segmento pré-pago.
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