Problema que acontece na cidade de Itagimirim, na Bahia, está fazendo com que vários clientes troquem os serviços da operadora Claro pela Oi. |
Moradores de Itagimirim, na Bahia, estão há 10 dias sem sinal da Claro no celular. E o que isso significa? Que desde o penúltimo sábado (9), os moradores (e visitantes) assinantes da Claro não conseguem fazer ou receber chamadas, nem sequer acessar a internet pelo aparelho celular.
Na cidade, há cobertura de apenas três operadoras: Claro, Oi e Vivo. De acordo com a Prefeitura de Itagimirim, tanto o sinal da Oi quanto da Vivo está funcionando normalmente, diferentemente do que acontece com o sinal da Claro. Aos usuários, a operadora informa que o sinal no sistema consta como normal. Porém, não é o que acontece na prática.
“Muitos moradores estão mudando da Claro para a Oi, porque precisam do sinal e não podem mais esperar”, disse a funcionária da Prefeitura, Ana Carla. Segundo ela, muitas pessoas ficaram sem serem chamadas para um processo seletivo importante que está acontecendo na região “por culpa da Claro”, e este é só um exemplo entre os problemas enfrentados.
O Minha Operadora questionou a Claro para saber o que está acontecendo, mas a resposta foi a mesma que os moradores recebem ao ligar do fixo para os atendentes da operadora: que a situação está normalizada. “A Claro informa que clientes do município de Itagimirim (BA) podem ter enfrentado dificuldades no acesso aos serviços de voz e dados da operadora por conta de atos de vandalismo na região e esclarece que a situação está normalizada”, disse em nota à assessoria.
Ainda segundo o posicionamento da empresa, é preciso adotar medidas de segurança para preservar a integridade de seus equipamentos e que, em conjunto com os órgãos competentes, trabalha para a rápida identificação dos responsáveis e a tomada de todas as providências cabíveis. “São esses atos danosos que comprometem o funcionamento da rede, geram instabilidade de sinal e prejudicam a empresa e os usuários”. Ainda assim, o problema parece persistir na região, fazendo com que, para os moradores, de “rápida” a situação não tenha nada.
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