Ação do MPF de Alagoas também vale para portabilidade, com intenção de suspender os serviços da Oi por dois meses após denúncias de má qualidade na região. |
Sem mais portabilidade de clientes para a Oi ou mesmo compra de novas linhas em Alagoas, na região Nordeste do Brasil. É o que pede o Ministério Público Federal em uma ação para suspender os serviços da operadora após denúncias de má qualidade nos serviços, fora a indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 150 mil, para ser revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.
As críticas dos serviços da Oi em Alagoas estão relacionadas tanto aos serviços de telefonia fixa, quanto móvel, que começaram mais especificamente no município de Coruripe. Porém, após uma investigação mais detalhada, o MPF percebeu que os problemas se estendem para todo o estado, e por isso exige a proibição da venda de novas linhas ou portabilidade da Oi por pelo menos 60 dias.
E como aparentemente não houve uma boa fiscalização na qualidade dos serviços prestados, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também entra no pedido à Justiça. Por enquanto, deverá passar informações detalhadas dos serviços prestados pelo menos pelos últimos três anos, além de passar a monitorar o funcionamento da operadora ainda mais de perto durante esse processo. Trata-se de uma cobrança de fiscalização após inúmeras queixas na região.
Apesar de a Oi ainda não parecer ter sido notificada oficialmente de nenhuma decisão, a operadora deve apresentar um projeto de melhorias em uma audiência de conciliação, além de dar desconto aos usuários quando 100% dos serviços contratados não forem atingidos.
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