Projeto foi aprovado pela Câmara Municipal e aguarda a sanção do prefeito João Dória. |
E se o seu filho fosse obrigado a usar um chip em seu uniforme, que te enviasse um SMS sempre que ele entrasse ou saísse da escola? Acharia prático ou uma invasão de privacidade? Esta pode ser uma realidade em breve em São Paulo, com projeto de lei aprovado na última quarta-feira (4) pela Câmara Municipal do estado.
O PL 78/2017, do vereador Camilo Cristófaro (PSB), incluiria os microchips em uniformes de escolas municipais do ensino fundamental, com a intenção de controlar a presença dos alunos. Os SMS seriam enviados diariamente aos pais como uma forma de relatório da frequência de seus filhos na escola.
Para acontecer de fato em São Paulo, o prefeito João Dória ainda precisa aprovar o projeto, que tem resistência pela percepção de violação da privacidade e os custos que poderiam gerar aos cofres públicos. Quanto ao primeiro questionamento, Cristófaro diz que “o receio de se violar o sigilo de informações relativos aos alunos é inexistente, uma vez que nenhum dado é gravado no chip, mas fica armazenado da mesma forma que hoje, nos computadores da escola”.
Quanto aos gastos, bem… Em Vitória da Conquista, na Bahia, um projeto semelhante em 2012 fez o governo gastar mais de R$ 1 milhão em um sistema que, depois de um ano, foi abandonado por falhas que incluíam mensagens atrasadas e alarmes falsos.
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