As 76 iniciativas propostas pelo governo irão servir de guia para políticas públicas e ações de Internet das Coisas, entre 2018 e 2022. |
Nesta quarta-feira, 4, durante o Futurecom 2017, em São Paulo, o governo federal apresentou novos detalhes do Plano Nacional de Internet das Coisas. Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do consórcio liderada pela McKinsey & Company, com participação da CPqD e da Pereira Neto | Macedo apresentaram um plano de ação para o estudo de Internet das Coisas (IoT).
O chefe do Departamento de Indústrias de Tecnologia da Informação e Comunicação do BNDES, Ricardo Rivera, revelou os impactos econômicos de IoT do estudo em quatro áreas: rural, cidades, saúde e indústrias.
A projeção para as cidades é de um aumento de 13 a 27 bilhões de dólares no produto interno bruto (PIB) em 2025 e com um potencial de diminuição de 15% de tempo gasto com trânsito e 20% nos índices de criminalidade. Na área de saúde, o impacto ficar entre 5 e 39 bilhões de dólares no período e reduzir até 30% de crises graves geradas por doenças crônicas e 40% dos custos de manutenção de equipamentos médicos, além de melhorar o sistema de saúde.
A indústria é a área que deve ter o maior impacto, estipulado entre 11 e 45 bilhões de dólares. Segundo Rivera, as aplicações de IoT devem resolver questões críticas do setor, como gerar uma aumento de até 40% na produtividade das fábricas.
No total, o impacto da IoT no Brasil deve ser de 50 bilhões a 200 bilhões de dólares em 2025, de acordo com o estudo, divulgado pelo secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão.
O documento apresentado no congresso define 76 iniciativas para auxiliar políticas públicas e ações para desenvolvimento da tecnologia entre 2018 e 2022.
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