Empresa quer esperar acordo entre acionistas e credores da Oi antes de formalizar qualquer proposta. |
Ao mesmo tempo em que aumentam as expectativas de que grandes empresas chinesas de telecomunicações querem a Oi, a confirmação de um contrato é cada dia menos real para a operadora em recuperação judicial no Brasil. Nesta segunda-feira (6), o jornal Estadão confirmou que a China Telecom, a maior interessada até então, desistiu de fazer sua oferta para a Oi.
O motivo da desistência no aporte da empresa seriam os desentendimentos entre acionistas e credores da Oi. Não que o interesse tenha acabado, mas a China Telecom quer esperar que todos os envolvidos cheguem em um acordo primeiro, para somente depois fazer uma oferta.
Apesar da Assembleia Geral de Credores estar marcada para o dia 19 de dezembro, já é a quinta vez que essa mesma reunião foi remarcada, o que faz com que o caso vá se prolongando cada dia mais sem soluções aparentes. A segunda convocação da assembleia acontecerá em 1º de fevereiro, que nesse caso indica que uma proposta de aporte só aconteça mesmo em 2018.
De acordo com o Estadão, a China Telecom havia contratado o banco Goldman Sachs e a consultoria McKinsey para fazer a oferta pela Oi, disposta a colocar R$ 10 bilhões na empresa. Mesmo chegando a formalizar a proposta, agora a empresa decidiu “rasgar o contrato” e desistiu, por ora, de qualquer negociação.
Para fontes próximas do governo, não há mais expectativa de uma possível injeção de dinheiro novo na Oi antes que um acordo de fato aconteça. O que resta, agora, é aguardar mais 13 dias para entender o que será dito e possivelmente definido em reunião.
Para fontes próximas do governo, não há mais expectativa de uma possível injeção de dinheiro novo na Oi antes que um acordo de fato aconteça. O que resta, agora, é aguardar mais 13 dias para entender o que será dito e possivelmente definido em reunião.
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