Relatório da instituição financeira desta semana rebaixou a Vivo para “neutra”, devido a resultados de desempenho mais moderados. |
Notícia ruim para a Vivo com as últimas atualizações e relatórios sobre o mercado corporativo nesta sexta-feira (19). O Credit Suisse decidiu deixar de recomendar as ações da Vivo (VIVT4) ao perceber uma desaceleração no crescimento de seu segmento móvel.
A instituição financeira rebaixou a recomendação da Vivo, de “compra” para “neutra”. E apesar de a empresa continuar aumentando sua base de clientes, segundo dados mais recentes da Anatel, os motivos também envolvem o desempenho mais moderado dos papéis em relação ao Ibovespa, conforme foi divulgado em relatório.
“As ações da Vivo estiveram perto do Ibovespa ao longo de 2017, mesmo com um perfil mais defensivo, mas ficou para trás desde o rali mais recente”, que seria do final de dezembro até a metade do mês de janeiro. Para o Credit Suisse, é um desempenho que deve permanecer assim.
Conforme analisaram os especialistas Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba, a Vivo é “uma ótima empresa e com bons fundamentos”, mas o crescimento menor das receitas deve impactar no otimismo sobre suas ações. O preço-alvo passou de R$ 58 para R$ 56.
A expectativa em relação à Vivo, segundo eles, é que o crescimento da receita em serviço móvel da empresa diminua, devido a uma menor taxa de inflação e a preços mais baixos nos planos móveis. Por outro lado, entre as empresas do setor, a TIM se destaca. “Os resultados da TIM (TIMP3) devem continuar fortes e esta é a nossa principal escolha”, concluem.
Vale lembrar que, no último mês, a mesma instituição financeira fez observações sobre a Oi, se mostrando positiva sobre as ações OIBR3 nos próximos meses e avaliando que a China Telecom seria a principal candidata para adquirir uma fatia de controle na empresa.
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