‘Mico’ inclusive do ano de 2017, operadora, junto com a TIM e a Algar, fazem com que o setor de telefonia celular perca 1.758.824 clientes somente em um mês. |
Nenhum resultado de 2017 surpreendeu tanto quanto o da Oi no mês de novembro. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta semana, a operadora em recuperação judicial perdeu um total de 1.469.079 clientes em sua base, somente de outubro para novembro.
O resultado fica bem longe dos outros apresentados ao longo do ano, uma vez que até “destaque do mês” ela levou em março. No próprio mês de outubro, a Oi teve um acréscimo de 31 mil novos clientes. De um mês para o outro, no entanto, a queda foi radical: quase 1 milhão e meio de linhas canceladas, uma diminuição de -3,50%.
Em relação às outras operadoras, a TIM se afasta cada vez mais do segundo lugar na telefonia móvel, que, desde agosto, é da Claro. Também de outubro para novembro, foram 465.085 clientes perdidos. Nada como a queda da Oi, mas ainda assim representa uma baixa de -0,79% em sua base. Com a influência de ambas, o setor, no total, perdeu 1.758.824 clientes (-0,7%).
Por outro lado, quem surpreendeu positivamente nos números mensais foi a Nextel, que ganhou 51.600 clientes e teve o maior aumento percentual, com +1,97%. Vivo e Claro também se deram bem, com aumento de 87.179 e 36.705 clientes, respectivamente.
De acordo com os dados, a Algar Telecom teve o terceiro pior desempenho entre as maiores operadoras, com menos 5.772 linhas. Mas, segundo a Anatel, uma correção deste número deve ser divulgada ainda hoje. Veja como ficou o ranking de crescimento das operadoras em novembro:
- Nextel (+1,97%)
- Vivo (+0,12%)
- Claro (+0,06%)
- Algar Telecom (-0,44%)
- TIM (-0,79%)
- Oi (-3,50%)
[ATUALIZAÇÃO]
Em nota enviada ao Minha Operadora, a Oi informou que a queda de novembro se deve principalmente à redução registrada no segmento pré-pago, em função do processo de desconexão de clientes inativos, do movimento de consolidação de chips observado no mercado de telecom nos últimos anos e da lenta recuperação do cenário macroeconômico.
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