Depois de divulgar os resultados do 4º trimestre e, portanto, todo o balanço anual da companhia, a TIM recebeu avaliações positivas de analistas da Bradesco Corretora e do Credit Suisse.
Por meio dos analistas Fred Mendes e Flávia Meireles, a Bradesco Corretora afirmou que as ações da TIM (TIMP3) estão com um excelente ponto de entrada, com alta de 6,4% no ano. Segundo a empresa, a indicação é de compra, com preço-alvo de R$ 14,50, o que torna a TIM a “top pick” do setor. Ou seja, aquela que apresenta a melhor recomendação dentre as concorrentes.
O relatório ainda ressaltou os resultados sólidos e os números melhores do que o esperado no balanço da TIM. De fato, a operadora apresentou lucro líquido de R$ 604 milhões no último trimestre (+66%). “Além disso, acreditamos que a boa fase de resultados deve continuar nos próximos trimestres, impulsionada por bons números operacionais e de rede”.
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O Credit Suisse, que já havia aumentado o preço-alvo de ações da TIM, manteve o posicionamento positivo ao falar da empresa. Segundo o último relatório de Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba, o preço-alvo foi de R$ 14,50 para R$ 15.
O crescimento do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da TIM, que fechou em R$ 1,8 bilhão, cresceu quase 13%, resultado 4% acima do esperado pelo banco, segundo os analistas. “Acreditamos que a forte margem Ebitda de 41,6% foi o principal destaque e irá levar para revisões positivas no consenso”, disseram.
Apesar da receita esperada de serviços móveis, que pode ser vista como positiva, eles afirmaram que o mix de receitas em relação aos números de voz e dados deve ser um ponto de atenção. De toda forma, o Credit Suisse também espera crescimento para a TIM nos próximos trimestres.