A Vivo (Telefônica Brasil) divulgou, nesta quarta-feira (21), o balanço financeiro do quarto e último trimestre de 2018. Os resultados são positivos: lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, que representa 24,9% a mais do que o mesmo período no ano anterior.
Em relação ao 4º trimestre de 2016, a receita operacional líquida cresceu 1,5%, o que totalizou R$ 43,2 bilhões no ano. Já os custos operacionais recorrentes tiveram queda de 1,1%.
MÓVEL
A receita líquida móvel da Vivo cresceu 3,9% no 4º trimestre (comparativo anual) e, no ano, atingiu R$ 26,5 bilhões. Os resultados foram influenciados pela receita de dados e serviços digitais, hoje a principal alavanca de crescimento de receita da operadora, com crescimento de 25%.
O pós-pago é o grande destaque, segundo a Vivo, com market share que fechou o ano em 41,8%. O crescimento em 2017 foi de 39,3% das adições líquidas do mercado.
Para a empresa, o novo portfólio dos planos Vivo Família, com funcionalidades como o Double Play, ajudaram no alcance dos números positivos.
O pré-pago teve redução de 5,5% na base, resultado que seria influenciado pela migração para planos controle e pela política de desconexão de clientes inativos, que acontece todos os anos com base nas regras da Anatel.
FIXO
No fixo, a receita líquida apresentou queda de 2,3%, o que, segundo a empresa, reflete no resultado do mercado, que está em queda no uso de voz fixa. Em 2017, foram 22,9 milhões de acessos.
BANDA LARGA
A banda larga da Vivo cresceu 22,7%, sendo que a receita em ultra banda larga representa 60,2% do total no setor nesse período. O que a Vivo promete, após a divulgação do balanço, é migrar clientes para velocidades mais altas e expandir a rede de fibra ótica para novas cidades.
A operadora terminou o ano com 7,4 milhões de clientes no segmento, um aumento de 1,9% na base. Desse total, 4,5 milhões de acessos são de fibra ótica.
TV POR ASSINATURA
O Vivo TV representou uma queda de 2,7% na receita da empresa e 7,3% em número de acessos.
Por outro lado, o IPTV apresentou crescimento de 64,6% na receita e 50,8% na base, com tecnologia expandida para 32 cidades em 2017.
“O foco é investir em produtos de valor com a finalidade de oferecer a melhor experiência ao cliente e otimizar a rentabilidade do negócio”, informou no balanço.