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| Projeto será usado para compensar o consumo de 3 mil unidades da operadora em Minas Gerais. |
Dentro do plano de eficiência energética da Oi, a operadora agora passará a gerar energia solar. Em parceria com a GD Solar, a empresa está prospectando áreas para a criação de fazendas solares que converterão a luz do sol em eletricidade nos municípios de Janaúba e Capitão Enéas, no norte de Minas Gerais.
As duas fazendas, com potência de 5 MWp cada, terão capacidade de gerar 1,7 GWh/mês, energia equivalente ao consumo mensal de cerca de 10 mil residências, devendo entrar em operação em novembro de 2018.
O projeto é parte do plano estratégico da Oi de diversificar a sua matriz de consumo, utilizando fontes renováveis com menor custo, complementando a aquisição de energia no mercado livre. A GD Solar, responsável pela construção das plantas, é uma empresa brasileira que projeta, implementa e opera a geração de energia elétrica por meio de usinas fotovoltaicas.
Como ajudará?
Segundo a Oi, a geração de energia das plantas será compensada pela Oi nas contas de energia de suas unidades de consumo. Assim, a energia produzida pelas fazendas será injetada na rede da distribuidora de energia local e utilizada para abater do consumo de energia de cerca de 3 mil unidades da Oi em Minas Gerais, entre prédios, estações e outros imóveis da companhia.
O modelo é regulamentado como geração distribuída pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), permite a compensação de energia e já é adotado por outras empresas ou por consumidores residenciais.
O investimento, além de gerar energia limpa, vai significar uma redução de custos da empresa em um de seus principais insumos.
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Quanto ao local definido inicialmente, Minas Gerais, tem condições de irradiação solar favoráveis, além de um alto custo de tarifa, favorecendo a implantação das fazendas solares. Mas a operadora não descarta a ampliação das soluções de geração distribuída para outros estados.
Plano de eficiência energética da Oi
O investimento em fazendas de energia solar faz parte de um plano de eficiência energética inaugurado pela Oi em 2015, sendo que a empresa já vem aumentando o consumo de energia limpa, fontes renováveis, e vendida a preços mais baratos do que as de fontes não-renováveis, no mercado de energia livre.
De 2015 a 2017, a participação da energia limpa no consumo global da operadora passou de 15,8% para 22,4%. O resultado, para a Oi, foi uma economia de R$ 128 milhões.
A meta da empresa é chegar a R$ 428 milhões de economia de 2015 até 2019, quando o percentual de energia limpa consumida será de 42,5% do total.
Outra medida dentro deste programa foi a troca de 100 mil lâmpadas fluorescentes pelas do tipo LED em cinco estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Paraná. As lâmpadas LED, além de consumirem menos eletricidade, duram mais.
