Equipamentos foram incendiados no sábado em represália a instalação de bloqueadores de celular nos presídios que seria de responsabilidade das prestadoras. |
As operadoras de telefonia estão preocupadas com os frequentes ataques às suas torres e quer que Câmara do Deputados rejeite projeto que repassa para o setor o custo da instalação e manutenção de bloqueadores de celular nos presídios.
O sindicato ainda enfatizou que a prevenção aos ataques às torres de telefonia é uma questão de segurança pública.
“Esperamos que as autoridades encontrem uma solução para o problema e que protejam os serviços de telecomunicações, o patrimônio (redes e antenas) e os funcionários das empresas”, ressaltou em nota o sindicato.
A última investida aconteceu na noite do último sábado (24), em Fortaleza (CE), quando duas torres foram incendiadas. Uma estava localizada no Jardim Iracema e a outra, na avenida Maestro Lisboa.
Na mesma noite, cinco ônibus também foram queimados e prédios públicos atacados em três cidades do Ceará: Fortaleza, Cascavel e Sobral.
Os incêndios foram combatidos por equipes do Corpo de Bombeiros e não há informações sobre feridos.
Os ataques serão investigados pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas da Polícia Civil do Estado do Ceará.
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O SindiTelebrasil salientou que “esses atentados são criminosos e colocam em risco o patrimônio e a integridade física dos trabalhadores de telecomunicações, além de prejudicar o bom funcionamento dos serviços e consequentemente a população, que depende dos sinais no seu dia a dia.”
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