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| Conforme o Ministério da Justiça, a maior parte das contestações de 2017 foi por cobranças por serviços não contratados. |
Os serviços das operadoras de telecomunicações foram os mais contestados por clientes no portal consumidor.gov.br, concentrando 43,3% das reclamações registradas no site em 2017, conforme dados divulgados pelo Ministério da Justiça nesta quarta-feira (14). A maior parte foi em relação a cobrança por serviços não contratados. Por outro lado, essas empresas também obtiveram o maior índice de resolutividade, 88,6%.
As reclamações foram principalmente sobre telefonia móvel pós-paga (19,15%); pacote de serviços, os chamados combo (17,89%); e internet fixa (12,43%).
Entre as empresas de telecomunicações, a maior parte das queixas foi em relação a cobranças por serviços ou produtos não contratados (17,25%). As ofertas não cumpridas ou publicidade enganosa também foram alvos de denúncias de 12,23% dos consumidores. Outros 10,22% das reclamações foram por cobranças indevidas ou abusivas para alterar ou cancelar um contrato.
Outros serviços que estiveram entre os mais contestados estão os de bancos, financeiras e administradoras de cartão, com 20,4% das reclamações. Os bancos de dados e cadastros de consumidores ficaram com 14,5%; o comércio eletrônico com 8%; os fabricantes de eletroeletrônicos tiveram 3,2%; transporte aéreo aparece com 2,5%; e varejo com 1,5%. Demais segmentos juntos concentraram 6,6% das reclamações.
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No ano passado, o índice médio de solução das empresas foi de 80,8% e o prazo médio de resposta de 6,3 dias. A maior parte dos usuários que fizeram as reclamações foram homens (60%) com idade entre 21 e 30 anos (33,4%).
Portal do consumidor
O portal foi criado em junho de 2014 com o objetivo de solucionar conflitos de consumo pela internet, permitindo a interlocução direta entre consumidores e empresas. É um serviço público, gratuito e acessível de qualquer lugar.
No ano passado, 341.585 usuários e 54 empresas se cadastraram no portal. No total, foram feitas 470.748 reclamações, o que representa um aumento de 63% em relação a 2016.
