Mas a TIM foi a única que aumentou número de queixas de celular em um ano, já que as outras operadoras apresentaram queda no período. |
Em janeiro de 2017, usuários abriram 270,7 mil reclamações contra operadoras na página da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Todos os meses, a agência divulga a queda no número em uma comparação anual. Desta vez, foram 57,5 queixas a menos, ou seja, -17,5%.
De toda forma, ainda são muitas insatisfações relacionadas às operadoras de telefonia móvel, fixa, banda larga e TV por assinatura. É nessa ordem que as queixas diminuíram mais: em móvel (-21,3%), fixo (-16,9%), banda larga (-15%) e TV paga (-9%).
Por operadora
A Anatel destaca que quase todos os grupos que atuam no setor de celular apresentaram redução. A exceção foi a TIM, que teve um pequeno aumento de 500 reclamações.
A operadora que conseguiu diminuir mais o número de reclamações foi a Vivo (19,5 mil/-43,5%), seguida da Nextel (-4,8 mil/-43,2%), Claro (-7,4/-22,9%) e Oi (-2,7 mil/-13,7%).
Em telefonia fixa, a Oi foi a que diminui mais o número de reclamações, seguida de Vivo e NET.
Já em TV por assinatura, a insatisfação parece continuar sendo uma realidade para os consumidores. A SKY teve, na comparação anual, mais de 1,6 mil reclamações a mais, o que representou um aumento de 12,7%. As outras operadoras, na verdade, como o Claro HDTV e NET, além de Oi TV e Vivo TV, tiveram diminuição.
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Quanto à banda larga, a NET teve 100 reclamações registradas a mais (+1,4%), a Oi queda de 6,8 mil (-28,3%) e a Vivo -2,8 mil (-19%).
Por serviço
Em relação às reclamações por serviço no mês de janeiro, a Anatel divulgou que:
- No pós-pago, 48% das queixas foram relativas à cobrança;
- 10,2% às ofertas e promoções ;
- 10% à qualidade, funcionamento e reparo.
- No pré-pago, 44,5% foram relativas ao crédito;
- 18,6% às ofertas e promoções;
- 14,5% à qualidade, funcionamento e reparo.
- No fixo, 36,7% reclamaram da cobrança;
- 23,9% da qualidade, funcionamento e reparo;
- 9% de problemas com cancelamento.
- Na TV paga, 44,4% também reclamaram da cobrança;
- 11,5% do bloqueio e suspensão;
- 10,1% da qualidade, funcionamento e reparo.
- Na banda larga, quase 46% tiveram problemas com a qualidade, funcionamento e reparo;
- 22,4% com cobrança;
- 9% com a instalação e ativação do serviço.