Preço mínimo da subsidiária da estatal mineira é de R$ 367 milhões; as propostas deverão ser entregues até 20 de julho. |
Quatorze empresas se inscreveram para disputar os ativos da Cemig Telecom, que será vendida em julho, em leilão público. A marca é subsidiária da estatal mineira e atual na área de telecomunicações.
A companhia detém cerca de 15 mil quilômetros de rede, o que será estratégico para algumas operadoras que querem ampliar sua presença, especialmente em internet.
Conforme informações do Estadão, entre os interessados em fazer propostas pelos ativos estão TIM, Vivo, Oi, Claro, Algar, Vogel, Cimcorp, Globenet, American Tower e a italiana Enel.
As propostas deverão ser entregues até 20 de julho e o preço mínimo da companhia é de R$ 367 milhões. A abertura dos envelopes vai ocorrer no dia 25 e o resultado, dia 27 do mesmo mês.
Para ter acesso às informações que irão subsidiar suas análises na disputa pelos ativos, as empresas concorrentes assinaram acordo de confidencialidade.
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A venda da Cemig Telecom, que está sendo assessorada pelo Bradesco BBI, será feita em dois lotes – estratégia adotada para atrair um número maior de investidores para o leilão.
No lote 1, foram agrupados os ativos de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, cujo preço mínimo será de R$ 335 milhões.
O lote 2, terá os ativos de Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará, por R$ 32 milhões. As informações são do Estadão.
A atratividade da Telecom está no fato de ser um ativo difícil de ser replicado. A rede foi construída juntamente com o sistema elétrico da Cemig e tem uma capilaridade única, principalmente no Estado de Minas Gerais.
Para as grandes operadoras, o interesse está na expansão em banda larga residencial de alta velocidade, além da conexão de antenas de celular usando infraestrutura de fibra.