Quando o usuário se conecta em uma rede de internet pública corre o risco de ter seus dados interceptados; veja algumas dicas para navegar com segurança. |
Adoramos quando chegamos em um estabelecimento e ele possui Wi-Fi grátis. É muito bom poder navegar à vontade sem precisar gastar nossa franquia de dados. Mas você já parou para pensar que redes desconhecidas podem não ser tão seguras?
O principal risco ao se conectar em uma rede pública, seja em restaurantes, pontos turísticos, parque ou museus, é a interceptação de dados.
Cibercriminosos costumam aproveitar falhas de segurança, às vezes dos próprios roteadores, para bisbilhotar as atividades on-line dos usuários.
Em maio, o Minha Operadora mostrou que cerca de cinco mil roteadores da Oi estavam sem senha telnet, o que os deixavam expostos a ataques de hackers.
No início desse mês, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) orientou a população a reiniciar os roteadores domésticos e de home office devido a um risco de infecção pelo malware VPNFilter.
No entanto, você não precisa deixar de usar Wi-Fi público por medo dessas ameaças, mas sim tomar alguns cuidados para acessá-lo com segurança.
Um cuidado importante é evitar realizar operações financeiras usando redes de internet públicas.
Mesmo que os aplicativos dos bancos forneçam um nível de segurança razoável, há riscos de o usuário ter seus dados interceptados. Nesse caso, o ideal é usar a própria conexão 4G do celular.
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O usuário deve desconfiar de redes completamente abertas. O indicado é consultar quem está provendo o acesso à internet.
Outra dica é verificar a URL dos sites visitados. Golpistas podem criar réplicas de páginas conhecidas para simular a autenticação do controle de acesso e capturar dos dados de login do internauta.
Essa prática é conhecida como phising e é amplamente empregada para o roubo de dados pessoais. Por esse motivo, prefira acessar somente sites com o protocolo HTTPS ativo (os dados são criptografados).
Também é indicado que o usuário ative a verificação em duas etapas. Assim, além das credenciais do login, é preciso informar um código de acesso gerado aleatoriamente.
Isso significa que mesmo quando os dados pessoais forem coletados por criminosos, eles precisarão informar o código de segurança.
Geralmente esse código é gerado através do app de autenticação ou enviado por mensagem de SMS.
É recomendável ainda que o usuário desabilite o compartilhamento de arquivos na rede. Essa opção não vem habilitada como padrão, mas é uma configuração comum quando o computador precisa trocar arquivos numa rede privada.
Quando essa porta de acesso está aberta, arquivos pessoais podem ser acessados sem autorização por terceiros. E por esse motivo, deve ser a primeira providência a ser tomada antes de começar a navegar pelo notebook numa rede de desconhecidos.