Cinema, DVD e canais abertos ficam para trás na comparação com a TV por assinatura, conforme mostra estudo. |
A TV por assinatura ainda é o meio mais usado para assistir filmes e séries no Brasil, de acordo com o levantamento da consultoria JLeiva Cultura & Esporte. Pelo menos nas 12 capitais estudadas, que representam mais de 33 milhões de brasileiros: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.
Apenas no Norte e no Nordeste a TV aberta fica à frente da TV paga, enquanto o streaming e o download aparecem, de forma unânime, como a terceira opção para assistir filmes e séries. DVD? Blu-ray? É, parece que eles estão ficando cada dia mais para trás.
Mas ainda há o bom e velho cinema. De acordo com a pesquisa, quase dois terços da população visitaram o cinema nos últimos 12 meses. Desse total, a maioria é homem (66%), jovens de 16 a 24 anos (83%) e tem ensino superior (84%).
No geral, a televisão é a principal fonte de informação para a escolha da atividade cultural, mas ela perde para as redes sociais quando são analisados somente os perfis de até 34 anos de idade.
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Como o estudo envolveu o perfil do público de audiovisual e também de internet, também constatou que jovens com ensino superior completo e das classes A e B são os que passam mais tempo conectados à internet. Os sites e blogs de música, filmes e séries são os mais acessados.
A intenção da pesquisa “Cultura nas Capitais”, divulgada na última terça-feira (24), foi detalhar de forma inédita a relação da população das 12 capitais com as atividades culturais no país. Além da análise feita pela consultoria, o levantamento de dados também teve a participação do Datafolha, assim como é uma realização do Ministério da Cultura e do Governo.
Com entrevistas a 10.630 pessoas a partir de 12 anos, vários outros dados – gerais e regionais – sobre visitas a museus, shows, teatros, consumo de conteúdo audiovisual e livros no Brasil também foram divulgados na versão completa da pesquisa. O estudo quis entender se variáveis demográficas, sociais, econômicas e comportamentais influenciam ou não a vida cultural do povo brasileiro.