Documento apresenta uma sugestão de política pública para o setor no Brasil, além de detalhes sobre o papel dos provedores regionais no país. |
As eleições no Brasil estão próximas de acontecer e, sendo o setor de telecomunicações essencial no país, não deixa de estar na pauta dos presidenciáveis. Em breve, todos os candidatos à Presidência da República devem receber o estudo “Sugestão de Política Pública para o Setor de Telecomunicações no Brasil e o Papel dos Provedores Regionais”, feito pela ABRINT.
A Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações está agendando reuniões com os presidenciáveis, durante esse período eleitoral, para enfatizar o que está escrito no documento, que seriam medidas para a busca de uma inclusão digital no Brasil, assim como uma política tributária mais justa às pequenas empresas.
Para o presidente da ABRINT, Basílio Perez, os provedores regionais são os grandes impulsionadores do avanço da internet no país. “Hoje, eles são responsáveis por 17% dos 28,7 milhões dos acessos realizados no Brasil – sendo que, em 2017, essas empresas proporcionaram 69% do total de acessos adicionados, segundo dados da Anatel”, disse.
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Sendo assim, a universalização da banda larga deve passar pelo fortalecimento desse setor, e o estudo traz algumas recomendações para o próximo governo pensar em ampliar o acesso da população à rede, também com a ajuda desses provedores.
A associação criou um capítulo especial detalhando a importância da internet para o desenvolvimento da economia brasileira, que ganha em produtividade e competitividade com outros países.
“O investimento em infraestrutura de telecomunicações e expansão da banda larga são certamente algumas das políticas públicas mais eficazes para atingir esse objetivo [crescimento econômico] de forma sustentável”, disse ainda o diretor da associação.