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| No entanto, joint-venture quer que as prestadoras paguem um valor extra pelos novos conteúdos. |
A Simba Content finalmente apresentou a primeira proposta de canal pago para as TVs por assinatura. Contudo, as operadoras não demonstraram interesse no canal.
Em setembro do ano passado, a Simba firmou um acordo com as prestadoras. Uma das condições do acordo era de que a joint-venture apresentasse dois ou três novos canais em um ano.
A Simba é uma joint-venture formada por RedeTV!, SBT e Record e o novo canal seria de variedades, com conteúdo formado pelas três emissoras.
Segundo o site Notícias da TV, ao rejeitar o novo canal, as operadoras disseram que não haveria espaço e nem necessidade no momento para a abertura de um novo canal de variedades.
As prestadoras também não querem pagar para ter um novo canal.
As emissoras que formam o grupo Simba travaram uma queda de braço com as operadoras após uma mudança na legislação em vigor, preparada para a era digital.
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A legislação prevê que os canais abertos devem ser remunerados por seus sinais na TV paga. Mas as prestadoras se negavam a pagar pelos canais RedeTV!, SBT e Record.
No entanto, Globo e Band, que investiam havia anos na TV paga e tinham outros canais por assinatura, eram remuneradas.
Depois de meses de disputa, as operadoras cederam e decidiram remunerar as emissoras da Simba.
A Simba passou a receber cerca de R$ 0,60 mensais por cada assinante da TV por assinatura do país, embora tivesse exigido R$ 15 no início das negociações.
O valor aumentou em cerca de R$ 120 milhões anuais os faturamentos das três TVs abertas (cada uma com direito a 33,3%).
Assim, a Simba quer que as operadoras paguem um valor extra pelo novo canal de variedades, o que pesou para que as prestadoras recusassem os novos conteúdos.
