Empresas realizaram o treinamento de um cirurgião à distância utilizando a tecnologia de quinta geração. |
A Vivo, em parceria com a Ericsson, realizou uma demonstração da utilização da tecnologia 5G no treinamento de um cirurgião à distância.
O teste foi realizado na última quinta-feira (13), no prédio do Teatro Vivo, em São Paulo.
Um cirurgião foi treinado à distância por meio de um óculos de realidade virtual e um braço robótico que realizou uma incisão. Tanto professor quanto aluno estavam conectados à rede da Vivo.
Segundo a Ericsson, essa é uma solução real em 5G. A experiência foi possível porque o 5G possui baixa latência, entre 3 e 5 ms.
Para a medicina, a baixa latência é importantíssima já que melhora o retorno tátil na experiência do braço robótico.
O teste realizado pela operadora simulou uma cirurgia. Em um ambiente virtual, orientador e aluno usaram óculos VR e braços robóticos.
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O experimento utilizou ainda computadores com alto processamento de vídeo, aplicação de VR em Unix e infraestrutura de rede: célula 5G sob um espectro de 28 GHz.
O professor guiava o teste e passava o comando da mesa de operação virtual para o discente. A velocidade de acesso variava entre 25 e 28 Gbps.
Em abril, treze hospitais do Japão passaram a se conectar entre eles por meio da tecnologia 5G. Os médicos utilizam a conexão para trocar exames e orientações entre especialistas.
A Ericsson ressaltou que o uso do 5G pode ajudar não apenas a área de saúde, mas também áreas da indústria 4.0 e vídeo 4K.
A quinta geração da Internet também pode ser usada para a expansão da banda larga fixa. Até o final do ano, o serviço passará a ser oferecido pela Verizon.