Grupo foi alvo de três processos, sendo um arquivado pelo órgão regulador. |
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) deu o parecer sobre três processos movido por consumidores contra o grupo Claro Brasil, dona das marcas Claro, Embratel e NET.
Um dos processos foi movido por um consumidor do Guarujá (SP) contra a propaganda veiculada na internet “NET – Oferta exclusiva do site”.
O consumidor afirmou que, na publicidade, a apresentação dos preços dos serviços de banda larga é confusa.
O usuário disse que, apesar de se destacar um preço de R$ 49 mensais, cálculos do próprio site apontam para um custo superior a R$ 120.
Em sua defesa, a Claro informou considerar corretos e bem expostos os elementos para formação do preço do pacote oferecido, que envolvia também outros serviços.
No entanto, a operadora reconheceu que faltou à página informação de que o preço era disponível para quem adquirisse um pacote de serviços.
O Conar deu razão à denúncia do consumidor e recomendou a alteração do anúncio. A NET também recebeu uma advertência, lembrando outras representações semelhantes.
O órgão regulador também solicitou alterações da operadora para a propaganda “Claro – quer desconto no novo Galaxy S9 com câmara reimaginada?”
Dessa vez foi um consumidor de Sapiranga (RS) que questionou o anúncio realizado pela operadora nas redes sociais.
VIU ISSO?
VIU ISSO?
Conforme o usuário, a peça publicitária divulga oferta sem precisar seus contornos e limitações.
Para ele, a menção “vá até uma loja Claro” não atenuaria a carência de informações.
Em sua defesa, a Claro argumentou que a forma como a peça publicitária era apresentada permitia, mediante rolagem de tela, chegar a informações mais detalhadas sobre a oferta.
O Conar aceitou os argumentos de defesa da operadora, mas considerou confusa a dinâmica de apresentação e conteúdo de algumas telas.
Também observou informações deficientes no site da operadora, solicitando alteração.
Já o processo movido por uma consumidora de Belém do Pará sobre a propaganda “Claro – 2gb + 100 minutos + whatsapp à vontade” foi arquivado pelo Conar.
A autora da ação disse que havia erro na oferta do pacote de telefonia celular. Segundo ela, existem limitações para o uso de aplicativos.
A Claro se defendeu dizendo que a promessa é verdadeira e que os contornos da oferta estão todos devidamente explicados em seu site.
O Conar aceitou os argumentos da defesa e a representação foi arquivada.