Dados do IBGE destacam o panorama sobre o crescimento do uso da internet no Brasil; confira os detalhes. |
De acordo com dados do estudo PNAD Contínua TIC 2017, revelado hoje (20) pelo IBGE, houve um aumento de 5.6% em relação a presença da internet nos lares brasileiros. Em 2016 eram 69,3% dos domicílios, já em 2017 foi registrado 74,9%.
Como comentamos aqui, em termos de dispositivo o IBGE revela que o celular é o mais usual. O gadget já está presente em 93,2% dos domicílios.
“Os resultados desta pesquisa corroboram que a utilização da Internet nos domicílios vem crescendo rapidamente. Em 2016, a Internet era utilizada em 69,3% dos domicílios permanentes do País e este percentual aumentou para 74,9%, em 2017. O crescimento da utilização da Internet nos domicílios da área rural foi mais acentuado que nos da área urbana, contribuindo para reduzir a grande diferença entre os resultados destas duas áreas. Em área urbana, o percentual de domicílios em que a Internet era utilizava estava em 75,0%, em 2016, e aumentou para 80,1%, em 2017, e, em área rural, subiu de 33,6% para 41,0%. O mesmo tipo de evolução foi observado em todas as Grandes Regiões”, destaca o estudo.
Nos domicílios em que havia utilização da Internet, a parcela que utilizava conexão discada mostrou-se irrelevante, tendo passado de 0,6%, em 2016, para 0,4%, em 2017, no País. Nas Grandes Regiões, este percentual variou de 0,2%, na Região Nordeste, a 0,6%, na Região Sudeste.
O uso da banda larga móvel continuou mais elevado que o da fixa. De 2016 para 2017, nos domicílios nos quais havia utilização da Internet, o percentual dos que usa vam banda larga móvel (3G ou 4G) passou de 77,3% para 78,5%, e dos que utilizavam a banda larga fixa, de 71,4% para 73,5%. Observou-se crescimento no percentual dos domicílios em que havia uso dos dois tipos de banda larga, que ascendeu de 49,1% para 52,2%, de 2016 para 2017. Em contrapartida, houve pequena retração no percentual de domicílios em que havia somente uso da banda larga móvel passou de 26,7% para 25,2% e no de domicílios em que havia somente uso de banda larga fixa, de 21,2% para 20,3%.
O estudo também revela os motivos dos 17. 687 mil domicílios do Brasil que ainda não contam com conexão à internet.
Os motivos que mais se destacaram para não a usar foram: falta de interesse em acessar a Internet (34,9%), serviço de acesso à Internet era caro (28,7%) e nenhum morador sabia usar a Internet (22,0%). O motivo de o serviço de acesso à Internet não estar disponível na área do domicílio abrangeu 7,5% das residências em que não havia utilização da Internet e o motivo de o equipamento eletrônico para acessar a Internet ser caro, 3,7%.
Dentre os que acessam à internet a principal finalidade (94,2%) é enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos. Porém, entre 2016 e 2017 a função que mais registou crescimento foi a “chamada de voz ou vídeo”, que passou de 73,3% em 2016 para 83,8% em 2017.
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O percentual das que indicaram que usaram a Internet para a finalidade de assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes também aumentou, passando de 76,4% para 81,8%. O percentual de pessoas que utilizaram essa rede para a finalidade de enviar e receber e-mail foi o único que apresentou declínio de 2016 (69,3%) para 2017 (66,1%).
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua investiga trimestralmente um conjunto de informações conjunturais sobre as tendências e flutuações da força de trabalho e, de forma anual, temas estruturais relevantes para a compreensão da realidade brasileira. No caso dessa versão, referente ao quarto trimestre de 2017, o IBGE apresenta seu informativo de indicadores da PNAD Contínua sobre Tecnologia da Comunicação e da Informação – TIC.