Vivo está focada na expansão do 4G e 4.5G no Brasil. |
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) irá enfrentar uma certa resistência para o leilão de frequência para o 5G no Brasil. O plano da agência é realizar essa etapa tão importante no fim de 2019 ou início de 2020, porém as operadoras brasileiras não estão nada contentes com esse cronograma. A Claro, por exemplo disse que o leilão deveria acontecer apenas em 2021, juntando ao coro a Vivo declarou que não quer o leilão em 2019 “de jeito nenhum”.
A declaração partiu da vice-presidente de Assuntos Corporativos da Telefônica (empresa-mãe da Vivo), Camilla Tápias. A executiva disse que mesmo se for em 2020, o leilão, com o viés arrecadatório, será um problema
No momento a Vivo está focada na expansão do 4G e do 4.5G para o consumidor final, além do padrão NB-IoT. Do lado da Claro, a companhia pontua que é preciso conhecer realmente todos os efeitos do uso da faixa de 3,5 GHz, destinada ao 5G, sobre as TVROs (TV parabólica em banda C satelital), já que elas trabalham no espectro entre 3625 MHz até 4200 MHz, próximo ao que será delimitado para o 5G – 3400 MHz aos 3600 MHz.
VIU ISSO?
O presidente da Anatel, Leonardo de Morais, declarou recentemente que é legítima a preocupação mas que isso não pode atrapalhar o Brasil de estar na vanguarda do processo de adoção para o 5G.
“Acho que é legitima a preocupação em resguardar a população que ainda tem como principal meio de entretenimento e lazer a TV aberta e que a recebe basicamente por esses sistemas de TVRO. Mas isso não pode contradizer ou ser excludente com o objetivo de o Brasil estar na vanguarda do processo do 5G”.