Serviço da operadora está sendo mal prestado em diversos municípios. |
A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor do Tocantins (Procon/TO) abriu processo coletivo contra a operadora Claro. A ação foi movida devido má prestação de serviço de telefonia celular e internet nos municípios Lavandeira, Combinado, Conceição do Tocantins e Araguaína.
As principais reclamações dos clientes Claro nesses municípios são: falha no sinal, sinal fraco, dificuldade de comunicação, isolamento, interrupção dos serviços de telefonia e internet. Esses problemas causaram, por exemplo, a impossibilidade de fazer ou receber chamadas, e utilizar dados móveis, por dois dias consecutivos.
O superintendente do Procon Tocantins, Walter Viana, destacou que as queixas apontam para danos de ordem pessoal e profissional dos inúmeros usuários. “Chegamos a oficiar a Claro para que a mesma respondesse o que seria feito, mas as respostas não foram suficientes para esclarecer os questionamentos. A atuação do Procon, é para garantir a melhoria da prestação de serviços de telefonia e internet nos municípios tocantinenses”, explicou Viana.
VIU ISSO?
As reclamações contra a operadora não são novas. Em Novo Horizonte, por exemplo, os clientes reclamam desde 2014. Um abaixo-assinado chegou a ser feito pedindo que melhorias fossem oferecidas.
“Há pelo menos cinco anos estes consumidores estavam sofrendo com dificuldades em comunicação. Assim que o Procon tomou conhecimento da situação, buscamos tomar as providências necessárias para que a solução seja rápida”, destacou Vianna.
Recentemente a Claro também se viu envolvida em uma outra questão judicial. A companhia que é responsável pela NET – fazem parte do mesmo grupo, foi obrigada a aumentar a velocidade de banda larga fixa de um cliente em Alagoas. Ficou estabelecido que o serviço tem que entregar no mínimo 40% da velocidade contratada.