Vivo atribui o crescimento a sua estratégia em produtos com maior retorno financeiro: fibra, 4G e pós-pago. |
Ontem comentamos sobre o balanço financeiro da TIM referente ao primeiro trimestre de 2019, e agora chegou a vez de conferir como se saiu a Vivo no mesmo período.
A operadora fechou os três primeiro meses do ano em alta. Lucro de R$ 1,3 bilhão – crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2018. A companhia credita esse crescimento numa estratégia em produtos com maior retorno financeiro: fibra ótica, 4G e pós-pago. A operadora investiu no período R$ 1,7 bilhão.
A receita operacional cresceu 1,7%, registrando R$ 10,975 bilhões. De todos os serviços o que apresentou o maior percentual de crescimento foi o da banda larga, totalizando R$ 1,386 bilhão – crescimento de 12,6%.
No segmento móvel, o pós-pago e M2M se destacaram. No caso do pós o crescimento foi de 9,4% atingindo 37,4 milhões de linhas, além de se destacar em relação ao percentual de impacto na base de clientes – o pós representa 55,8% do total de linhas da Vivo.
No caso do pré-pago a operadora houve uma retração de 13,5%, registrando a marca de 32,506 linhas. Os acesso M2M (machine-to-machine), que envolve a conexão entre máquinas, foram registrados 8,6 milhões de acessos – alta de 30%.
VIU ISSO?
A receita de serviço móvel cresceu 1,6% no trimestre, registrando R$ 6,482 bilhões. Os dados e serviços digitais respondem por R$ 5,345 bilhões, alta de 8%, A Vivo essa expansão está atrelada ao uso de SVAs (serviço de valor agregado); além da maior penetração dos planos família. A base de linhas móveis da Vivo ficou em 75,5 milhões – redução de 2,1%. A operadora oferece 4G em 3.138 municípios.
O ARPU (gasto médio por usuário) geral foi de R$ 29,50 – aumento de 3,8% ano a ano. O ARPU de linha pós-paga (engloba também os planos controle) aumentou 1,6% e foi de R$ 52,40. O pré-pago caiu 6,2% e atingiu R$ 12,10 por linha. O ARPU de M2M foi de R$ 2,90 por acesso.
No caso do serviço fixo a retração foi de 5,5%, a Vivo fechou o trimestre com 21,4 milhões de clientes nesse segmento. Os acessos por fibra se destacou, crescimento de 44,1% (2,034 milhões de clientes).
Tecnologias já consideradas antigas, como o xDSL, ainda domina, porém o continua caindo. No primeiro trimestre do ano a queda foi de 11,3% (5,352 milhões de clientes). Em relação ao telefone fixo a Vivo fechou com 12,55 milhões – retração de 8,2%. A operadora justifica a queda devido a migração para o serviço de dados, e a substituição do fixo para o móvel.
Tecnologias já consideradas antigas, como o xDSL, ainda domina, porém o continua caindo. No primeiro trimestre do ano a queda foi de 11,3% (5,352 milhões de clientes). Em relação ao telefone fixo a Vivo fechou com 12,55 milhões – retração de 8,2%. A operadora justifica a queda devido a migração para o serviço de dados, e a substituição do fixo para o móvel.
A receita dos serviços fixo no período caiu 3,2%, encerrando o trimestre com R$ 3,894 bilhões. Desse montante a banda larga ficou com a maior fatia do bolo: R$ 1,386 bilhão (crescimento de 12,6%). Novamente a fibra merece destaque. A receita do FFTH cresceu 49,6% – R$ 437 milhões.
Em TV por assinatura – um mercado que vem sangrando há anos no Brasil, a Vivo encerrou o primeiro trimestre de 2019 com queda de 4,4%. Base de 1,52 milhão de clientes. Desse montante, 904 milhões são clientes DTH enquanto o IPTV representa 617 mil clientes – crescimento de 43%.
No período a Vivo ativou seu serviço de fibra em 9 cidades – Boituva (SP), Cabedelo (PB), Catanduva (SP), Mafra (SC), Santa Maria (RS), São Bento do Sul (SC), São José do Rio Pardo (SP), Varginha (MG) e Vitória (ES).
A operadora também destaca que encerrou o primeiro trimestre de 2019 com 130 cidades operando com tecnologia IPTV e FTTH e 117 cidades com FFTC, que também envolve a fibra, mas neste caso a tecnologia chega até um poste ou gabinete mais próximo e chega até o cliente através de cabo de cobre.