Vazamento de mensagens do juiz Sergio Moro e procuradores da Lava-Jato fez acender o sinal amarelo no alto escalão do governo.
A divulgação pelo site The Intercept Brasil dos supostos diálogos entre o então juiz Sergio Moro, que hoje ocupa a pasta da Justiça, e o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, fez acender o sinal amarelo no alto escalão do governo de Jair Bolsonaro e levado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a recomendar enfaticamente o uso somente de celulares criptografados que mantém à disposição no só do presidente, mas também do vice-presidente e ministros de Estado. O órgão parece ter convencido o presidente.
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Bolsonaro é notório usuário de aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram, para se comunicar e até tratar de assuntos confidenciais, a partir de agora deixará os aparelhos pessoais de lado e passará a usar celulares criptografados da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informa o jornal O Globo.
CAUSAS DA INVASÃO
De acordo com o especialista e pesquisador sênior de segurança da Kaspersky Lab, Fabio Assolini, entre as possíveis razões que possibilitaram a invasão pelo hacker estão o acesso físico ao aparelho, exploração de uma vulnerabilidade crítica, a prática de SIM Swap, engenharia social ou ataque SS7. O site afirma ter recebido o material de uma fonte anônima que teria invadido os celulares e os aplicativos de mensagens WhatsApp e Telegram do ex-juiz e dos procuradores.
Já o especialista ouvido pelo jornal observa que nenhuma comunicação sensível governamental poderia ser realizada por aplicativos como WhatsApp e Telegram, por e-mail ou até mesmo usando linhas convencionais de telefonia fixa e móvel.