Operadora declarou ao Cade que o movimento é natural dentro do mercado de telecomunicações.
A Oi declarou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que as consolidações representam movimentos naturais de mercado, especialmente no de telecomunicações. A resposta veio por meio de questionário elaborado pelo Cade sobre quais seriam os impactos que a fusão entre Claro e Nextel gerariam. Um negócio da ordem de US$ 905 milhões .
A Oi pediu para ser parte interessada no processo junto ao órgão anti truste alegando preocupação com a gestão, construção e operação de infraestrutura no mercado de Telecom. Na visão da operadora é muito caro formar infra de rede no Brasil. E a operadora tem contratos nessa área tanto com a Claro quanto com a Nextel em alguns estados. Por isso o temor era que as alternativas de novas parcerias tal qual fossem reduzidas.
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Em sua análise final, a Oi até justificou a oferta feita pela concorrente. Algo difícil de acontecer num mercado tão acirrado. ” Na perspectiva da Oi, a aquisição da Nextel pela Claro se justifica pela disponibilidade de espectro que a Nextel detém em importantes regiões do Brasil, como São Paulo. Isto possibilitará à Claro ampliar sua oferta de serviços, principalmente no mercado de SMP “, declarou.
Contrárias
As demais empresas, também partes interessadas no julgamento da oferta de compra da Nextel pela Claro junto ao Cade, se declararam contrarias ao negócio. A TIM foi a quem mais chiou. Disse que se realmente a fusão se concretizar a nova companhia concentrará quase 70% da participação do mercado de telefonia no Rio e Janeiro e em São Paulo. Configurando portanto um Duopólio em estados de grande concentração.
A Telefônica/Vivo pregou cautela, também se referiu ao grande incremento de participação que se dará no Rio e em São Paulo, e sugeriu que a Agência Nacional de Telecomunicações fosse consultada.