Em São Paulo, o recolhimento dos equipamentos tem gerado transtornos inclusive no ir e vir da população.
A retirada dos orelhões, terminais telefônicos de uso público, vem dando o que falar Brasil a fora. Se já não bastasse a falta que esses equipamentos fazem à população pelas ruas do país, a sua retirada vem gerando transtornos no ir e vir das pessoas em São Paulo.
Segundo matéria publicada pelo Bom Dia São Paulo, da TV Globo, a empresa responsável pelos orelhões na cidade mais populosa do Brasil tem retirado os equipamentos de forma parcial, deixando para traz o poste de sustentação da estrutura e os fios soltos.
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A prática além de representar um sério risco de acidentes, vem impedindo a boa mobilidade dos paulistanos pelas calçadas, especialmente àquelas pessoas com deficiência visual ou que usam cadeiras de rodas para se locomoverem.
A retirada dos orelhões foi autorizada pela Anatel desde o final do ano passado, por meio da publicação de um decreto. A agência trocou a obrigatoriedade das concessionárias de telefonia investirem nos equipamentos em vias públicas por cobertura 4G em cerca de 1,5 mil cidades carentes ou isoladas no país.
Para alguns especialistas do setor, a medida é uma adequação e reflete o comportamento dos brasileiros que estão cada vez mais conectados pelo celular, seja por voz ou por dados. No entanto ainda é grande o número de pessoas que discordam por vários motivos.
No caso de São Paulo, a empresa responsável pelos orelhões é a Vivo. E em nota enviada a produção do telejornal por ocasião da referida matéria, declarou que “em casos pontuais a retirada dos orelhões pode ocorrer em etapas devido a necessidade de procedimento para recompor o local onde o aparelho estava instalado”.