23/11/2024

A tecnologia 5G oferece riscos para a nossa saúde? Entenda

Radiação nos celulares tem despertado a preocupação de especialistas, que já estudam os danos prejudiciais que o 5G pode emitir.

O 5G já é uma realidade e promete uma nova relação com a tecnologia para todos nós. A conexão pode oferecer o dobro de velocidade do 4G e possibilitar recursos dignos de cidades inteligentes.

Dispositivos estarão mais conectados do que nunca, veículos autônomos vão se tornar uma possibilidade mais próxima, procedimentos de saúde a distância poderão ser realizados, entretanto, nem tudo são flores.

Há uma grande preocupação a respeito da radiação que essa incrível tecnologia pode emitir. Para começarmos a entender, o Programa Nacional de Toxicologia dos Estados Unidos fez um estudo sobre as radiações.

No documento, que já se tornou referência quando o assunto é a radiofrequência de celulares, diversos cientistas observaram que a alta exposição a RFR 3G gerou alguns casos de tumores cardíacos cancerígenos, cerebrais e nas glândulas supra-renais de ratos machos.

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O número de tumores identificados é baixo. Há a possibilidade deles terem ocorrido por acaso, já que foram detectados apenas no sexo masculino e a exposição foi a uma quantidade bem acima do que qualquer ser humano está habituado a conviver.

Especialistas apontam que esses tipos de estudo mostram que essa radiação não oferece riscos.

Entretanto, isso não significa que o 5G não gera preocupações alarmantes. Segundo o Environmental Health Trust, a tecnologia vai exigir construção de milhares de antenas sem fio pelas cidades. Será uma pequena célula a cada dez casas.

A dose de exposição será muito maior, mas não deve ser vista como uma certeza de risco à saúde, segundo o Dr. Steve Novella, professor assistente de neurologia na universidade de Yale.

“Você sai ao sol e é banhado por uma radiação eletromagnética que é muito maior do que essas torres 5G”, diz o especialista.

A Organização Mundial da Saúde classifica a radiação RF como possivelmente cancerígena para seres humanos. Entretanto, na mesma classe de risco, está a cafeína. Segundo o Dr. Novella, é um padrão fraco, que não significa muita coisa. Para o especialista, a OMS está focada no perigo e não no risco.

Os estudos ainda não são claros sobre um possível risco da tecnologia 5G para a nossa saúde. No momento, não há razão para se alarmar. Testes são realizados diariamente e nós já convivemos com tecnologias que oferecem um risco maior.

Com informações do Oficina da Net

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