Consulta pública buscou mapear as oportunidades com a nova tecnologia e fez um diagnóstico de desafios para implementação.
Na última terça-feira, 2, o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações abriu uma consulta pública para elaborar a estratégia brasileira da implementação do 5G. As perguntas se dividiram em cinco temas. São eles: pesquisa, outorga e licenciamento, desenvolvimento e inovação, segurança e aplicações.
Dessa forma, o governo tem como ponto de partida um verdadeiro diagnóstico do cenário com os desafios, potencialidades e um verdadeiro mapeamento das oportunidades que poderão surgir com a conectividade de quinta geração.
No trabalho, chegou-se na conclusão de que as aplicações futuras vão demandar muito da rede 5G. É de extrema importância que a regulamentação não seja um obstáculo para a expansão da nova tecnologia.
Ela deve apenas evitar que ocorra concentração de investimento apenas em determinados estados e municípios, pois as regiões menos favorecidas de recursos também devem ser contempladas.
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O 5G chega para trazer mais velocidade e maior conectividade entre dispositivos. A novidade é uma porta de entrada para o futuro, já que poderá viabilizar veículos autônomos, procedimento de saúde a distância, uso da robótica em produção e serviços, além de todos os outros recursos que caracterizam as cidades inteligentes.
Entretanto, o MCTIC destaca que o sucesso da instalação do 5G vai depender de uma regulamentação bem-sucedida. “A estratégia brasileira para as redes 5G vai nos auxiliar a definir os valores, oportunidades e prioridades para esse novo tempo”, disse Vítor Menezes, secretário Telecomunicações do MCTIC.
A consulta pode ser conferida no site oficial do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. As contribuições serão aceitas até o dia 31/07.
Com informações do Convergência Digital