Iniciativa reduzirá os custos das duas companhias, que estudam também o compartilhamento de rede para outras tecnologias.
A TIM e a Vivo estão prestes a efetivar um acordo para o compartilhamento de estruturas de rede. O Memorando de Entendimento deve ser assinado nesta terça-feira e prevê a divisão do 2G, modelo Single Grid a nível nacional, além da evolução da infraestrutura do 4G 700 MHz em cidades com menos de 30 mil habitantes.
A possibilidade de uma expansão para municípios maiores no futuro é cogitada. Juntas, a TIM e a Vivo pretendem também analisar o compartilhamento de redes em outras tecnologias.
De acordo com o Christian Gebara, presidente da Vivo, a ideia é melhorar a experiência do cliente, além de abrir as portas para os investimentos em novas tecnologias. Seria o 5G? Isso o executivo ainda não menciona.
“Em um momento em que a demanda por dados cresce exponencialmente, buscamos uma melhora relevante na experiência do cliente, bem como a realocação de recursos para novas tecnologias como o 4G, 4,5G e Fibra”, explicou.
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Na visão de Pietro Labriola, presidente da TIM, a iniciativa é crucial para o desenvolvimento das telecomunicações no país. Para ele, trata-se de uma iniciativa eficiente para introduzir novas tecnologias, aumentar a velocidade da implantação de redes e reduzir nível de custos e impactos.
Com o compartilhamento, a TIM e a Vivo dão um passo importante na otimização do uso de energia e espaço público. É uma reprodução das práticas bem aceitas internacionalmente, que impulsionam a digitalização sustentável no Brasil.
A partir de agora, as duas companhias se juntam para detalhar o plano de compartilhamento, que será analisado pelas autoridades. O prazo é de 90 dias. Ambas provavelmente terão redução de custos em operações, manutenção de infraestrutura, energia elétrica, aluguel de sites, entre outros.