Prejuízo líquido da empresa no último trimestre foi maior do que o esperado por analistas.
Após a divulgação dos resultados na noite da última quarta-feira, 14, as ações da Oi começaram o dia em queda. Logo de manhã, a redução foi de 9,66% a R$ 1,31. Essa movimentação foi motivada pelo prejuízo líquido registrado pela empresa no segundo trimestre, maior do que o esperado por analistas de mercado.
Assim que o pregão iniciou, a queda foi de 10,35% a R$ 1,30. Agora, no fim da quinta-feira, o registro é de 17,93% de redução, a R$ 1,19. O prejuízo trimestral da Oi foi de R$ 1,559 bilhão no comparativo anual.
A análise do BTG Pactual não viu grandes surpresas nos resultados da companhia. Por mais que os números não estejam bons, a compra segue recomendada. O banco considera uma eventual fusão ou aquisição para justificar o posicionamento.
Outra menção na análise é o PLC 79, que vai trazer um marco regulatório no setor e permitir que as coisas avancem com mais rapidez. A venda de ativos não essenciais da companhia também pode favorecer os negócios. Principalmente a negociação que envolve a Unitel.
VIU
ISSO?
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plano estratégico da Oi destaca expansão da fibra ótica
– Rodrigo
Abreu será o novo presidente da Oi
– Oi
deve ter mais facilidade para cobrir o Brasil com 5G
Um destaque feito pelos analistas é a deterioração nas três linhas de negócio da companhia, em especial a queda de 12% da telefonia no residencial e 8% em banda larga.
Entretanto, a própria Oi enxerga como um efeito natural da transição do cobre para a fibra. A previsão é que os serviços passem a ser fornecidos com FTTH: banda larga fixa, telefonia Voip e TV por assinatura.
Em julho, a divulgação do novo plano estratégico da companhia gerou alvoroço no mercado e promoveu uma alta nas ações da companhia.
Mas os bons resultados duraram pouco. Em menos de 24h, a empresa registrou uma nova queda da bolsa. A venda dos ativos não essenciais é uma estratégia interessante, na visão dos analistas e investidores. No entanto, os desafios que a Oi terá para executar o plano estratégico ainda os preocupa.
Com informações da Money Times