Operadora foi obrigada a esclarecer propagandas confusas veiculadas sobre a banda larga fixa residencial.
É sempre bom ter atenção no que é dito nos comerciais de TV, afinal, eles podem iludir o consumidor. É o caso da Claro, que foi obrigada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a esclarecer para os clientes de banda larga fixa um confuso anúncio que foi veiculado sobre a fibra ótica.
Se a empresa não cumprir a decisão, a multa pode ser de até R$ 35 milhões. Conforme as informações do juiz Julio Roberto dos Reis, as publicidades da companhia dão a entender que a transmissão de dados é feita integralmente por fibra ótica, o que nem sempre acontece.
Maioria das cidades adota o padrão HFC para os serviços da Claro. Dessa forma, a fibra ótica é utilizada até o poste e um cabo coaxial leva a conectividade para a residência dos clientes. Tecnologia menos moderna que pode ter um desempenho pior do que o prometido.
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Nos comerciais, a Claro destacava a fibra ótica como um diferencial. Principalmente quando o assunto era estabilidade de conexão e segurança. A empresa, inclusive, dizia que os serviços de televisão eram oferecidos com essa tecnologia, mas há vários casos em que a cobertura integral ainda não está disponível.
A operadora possui um serviço onde a fibra ótica é integralmente utilizada. Entretanto, por se tratar de uma novidade, a cobertura ainda é para pouquíssimas cidades. A diferença nas velocidades de download e upload são significativas.
O prazo para que a Claro, que absorveu a NET recentemente, corrija sua publicidade é de 45 dias. A companhia não é a única que oferece fibra e omite informações importantes. A Vivo Fibra também já foi acusada da mesma prática, enquanto adotava a tecnologia ADSL ou VDSL, sem fazer o uso do cabo coaxial.
Com informações do TudoCelular