Em julho, operadora expandiu sua rede para mais sete cidades. Iniciativa faz parte do plano estratégico da Oi, que tem a fibra como estratégia central.
Em recuperação judicial desde 2016, a Oi não mede esforços para conquistar a base de clientes perdida com os últimos problemas. Prova disso é a acelerada expansão da fibra ótica. Em julho, a operadora levou sua conexão de alta velocidade para mais sete cidades. O total agora é de 68 regiões atendidas.
Em março, a Oi estava apenas em 38 municípios, ou seja, o número subiu para mais 30 municípios em julho. A pretensão da companhia é aumentar a participação no setor de banda larga. Atualmente, a companhia ocupa a quarta posição com um total de 18,2% de participação no mercado.
A Claro, que absorveu a NET recentemente, tem a liderança com 30,1%. Na sequência, vem a Vivo que detém 23,3% do mercado. As informações são da consultoria Teleco e englobam todos os tipos de conexões ofertadas, seja por fibra ou outras tecnologias.
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As cidades contempladas com a Oi Fibra foram: Barra Mansa (RJ), Caruaru (PE), Cataguases (MG), Caxias do Sul (RS), Governador Valadares (MG), Leopoldina (MG) e Piripiri (PI).
Em julho, a operadora comunicou seu novo plano estratégico e nele, a fibra ótica surgiu como uma estratégia central. Pela reutilização da infraestrutura já construída em cobre, a companhia vai expandir cada vez mais a conexão de alta velocidade.
No ranking de velocidade divulgado pela Netflix, a Oi Fibra atingiu o topo e tirou a liderança da Live TIM, que esteve por meses na posição.
Ao todo, já são 360 mil quilômetros de fibra ótica instaladas em todo o país. A projeção é que a banda larga fixa via fibra ótica atinja 4,6 milhões de residências em 2019. Parte do projeto de recuperação da empresa também é vender ativos não essenciais para a operação até o fim do ano.
Com a venda, a projeção de lucro é estimada em R$ 7 bilhões. Sobre as operações de telefonia móvel, a operadora investe na divulgação e nos testes do 5G, mas ainda não confirma a participação no leilão da tecnologia, previsto para março de 2020.
Com informações do Estadão