Tecnologia engatinha, mas demanda deve crescer 89% em relação a 2019.
A venda de serviços baseados na conectividade de quinta geração deve gerar US$ 4,2 bilhões no mundo inteiro em 2020, segundo a Gartner. No comparativo com 2019, o aumento será de 89% na demanda, graças a crescente viabilização da tecnologia.
Os equipamentos “non-standalone” vão concentrar a maior parte dos investimentos, já que operam junto com o 4G. O implante das redes totalmente 5G, da antena ao núcleo, deve ficar para o próximo ano.
Na análise, é possível observar que os investimentos nas redes 5G NR, dentro das especificações do 3GPP, vão representar 6% do faturamento das empresas de telecomunicações. A previsão é que o número dobre para 12% ainda em 2020.
Apesar da expectativa ao redor do 5G e das diversas áreas no mercado de trabalho que a tecnologia pode impulsionar, os investimentos ainda serão mais discretos em 2020.
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A quinta geração receberá menos aportes que as LTE (4G). O movimento de vendas das small cells também será menor.
De acordo com os dados da Gartner, 7% das operadoras móveis presentes no planeta lançaram o 5G. Conforma as outras se colocam, o mercado fica mais simples de delinear.
É interessante observar a análise da consultoria confirmas as previsões que já foram feitas para os primeiros momentos do 5G, que deve focar no atendimento aos clientes corporativos para depois chegar aos consumidores finais.
Fábricas inteligentes e redes privadas industriais são exemplos de negócios que farão uma alta demanda da quinta geração da conectividade.
Por último e não menos importante, a empresa prevê que o 5G ainda demora para se espalhar nos territórios dos países em que vai aterrissar. O motivo é simples: a tecnologia só pode chegar onde já existe uma boa rede 4G, para não ter problemas de desempenho.
Com informações do Tele.Síntese