Vitor Lippi, médico de formação e deputado federal, afirma em entrevista que sinais de telefonia não apresentam riscos aos usuários.
Em entrevista concedida para a Agência Telebrasil, o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) afirmou que são falsas as notícias de que ondas eletromagnéticas emitidas por antenas poderiam provocar riscos à saúde da população.
O deputado fez referência à notícia de um projeto de lei de Santa Catarina que pretende proibir a instalação de antenas 5G por conta desses temores, os quais ele classificou como infundados, e que provocou debate no Congresso Nacional.
“Eu sou médico de formação, estou trabalhando há muitos anos aqui na Comissão de Ciência e Tecnologia [da Câmara Federal] e sou grande entusiasta da tecnologia. Eu poderia assegurar a vocês que não tem nada, absolutamente nada, que possa comprovar ou demonstrar riscos para a sociedade através dessas ondas eletromagnéticas das antenas. Tanto é verdade que essas antenas na Europa são instaladas dentro dos próprios hospitais. As antenas estão em todo lugar e serão instaladas em todos os locais do mundo”, afirma o deputado em entrevista.
Vitor diz que nem a medicina e nem a ciência reconhecem qualquer risco no uso das antenas. O deputado vê apenas os benefícios da tecnologia, como desenvolvimento, fortalecimento da economia e mais produtividade para o país.
VIU ISSO?
–> A tecnologia 5G oferece riscos para a nossa saúde? Entenda
–> Cidade proíbe instalação de antenas 5G por receio de riscos à saúde
–> Licenciar antenas é difícil na maior parte da Grande São Paulo
Confira a entrevista na íntegra:
Em 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não foi constatado nenhum risco à saúde causado pelo uso de aparelhos celulares. No entanto, a OMS classifica como “possivelmente cancerígena” todas as radiações de radiofrequência, inclusive as emitidas por celulares.
Recentemente, a Samsung e a Apple foram acusadas pelo jornal Chicago Tribune de fabricar celulares que emitem radiação acima do limite regulamentado. No Brasil, a Anatel adota o limite de 2,0 watts por quilograma para homologar dispositivos. Nos Estados Unidos é de 1,6 W/kg e na Alemanha 0,6 W/kg.