Novo lançamento da marca, além de não ter agradado no design, já passa a sensação de ser obsoleto.
Na última terça-feira, 10, a Apple fez um controverso lançamento do novo iPhone. A expectativa dos fãs não foi correspondida e o design do aparelho gerou severas críticas ao novo topo de linha da maçã. Já houve até um manifesto das pessoas com “tripofobia” incomodadas com o posicionamento das câmeras do novo aparelho.
Entre as novidades, o recurso de fotos e vídeos do smartphone foi potencializado, principalmente com auxílio da inteligência artificial e um novo chip A13 Bionic, destacado como o grande diferencial do aparelho, já que garante um processamento ultra veloz no comparativo com a concorrência.
Entretanto, se já não nasceu obsoleto, o iPhone 11 pode estar prestes a ficar. A marca reduziu o valor do modelo compacto, trouxe novidades, mas elas não impressionam os usuários que não têm tanto apego com a Apple.
Na concorrência, por exemplo, modelos como o Samsung Galaxy S10 Plus, Huawei P30 Pro e Xiaomi Mi 9, lançados há meses, possuem câmeras, recursos e baterias tão interessantes quanto ou até mais potentes.
Para piorar o lado do iPhone, os três modelos possuem custos mais acessíveis para o público.
Outro andar para trás da Apple foi o design. Além da avalanche de críticas feita por fãs, a companhia manteve o detestado entalhe na tela frontal do smartphone, enquanto os concorrentes já trabalham livremente com o conceito de tela infinita.
VIU
ISSO?
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do iPhone 11 pela Apple gera ‘chuva de memes’
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Xs torna eSIM realidade e operadoras terão que se adaptar
Mas a cereja no topo do bolo é o 5G. Várias fabricantes já trabalham modelos com suporte a tecnologia. Principalmente as concorrentes Samsung, Xiaomi, Huawei e LG.
A Apple realmente quer fazer os fãs esperarem por mais um ano para ter um aparelho adaptado para a conectividade de quinta geração?
Ainda falta muito para a tecnologia ser completamente globalizada. Mas alguns países já contam com a nova conexão móvel, com inclusão dos Estados Unidos.
Se levarmos em consideração que diversos usuários investem um alto valor no iPhone para permanecer com o aparelho por dois ou três anos, o 5G vai chegar e o tão badalado smartphone não terá o suporte.
No Brasil, por exemplo, a previsão para a quinta geração da conexão móvel é entre 2021 e 2022.
Outro prejuízo que a Apple pode ter com a não inclusão do 5G é a performance de vendas no mercado chinês. A marca pode perder sua posição cimeira no segundo trimestre de 2020.
“Resta ver se o novo iPhone 11 pode oferecer algumas inovações tecnológicas para compensar as desvantagens do hardware, como a falta da rede 5G”, disse uma analista à Bloomberg.
A China segue na linha de frente do desenvolvimento do 5G. A Apple pode não ser afetada agora, mas sofrerá as consequências no próximo ano, em que a expansão será ainda mais veloz.
Qual vai ser a dica para os fãs da marca? Aguardar pela próxima geração? Até pode ser, mas se a prática for seguida, será um fracasso decretado para o iPhone 11. Até quando a Apple vai se criar pelo status?
Com informações do Jornal de Negócios