Setor móvel vai passar uma agenda de descarbonização liderada pela GSMA.
Quais são os impactos climáticos da telefonia móvel? Com o mundo em alerta sobre as questões ambientais, os maiores grupos empresariais do mundo se comprometeram com uma iniciativa da GSMA. A ideia é ter um plano de ação climática para a indústria, que esteja de acordo com o Acordo de Paris.
Ao todo, 50 operadoras concordaram em se juntar para divulgar dados como o uso de energia e emissões de gases de efeito estufa (GEE) e outras informações.
Na lista, estão: América Móvil, Telefónica, Telecom Itália e Oi. Respectivamente, donas da Claro, Vivo e TIM, além da conhecida tele carioca.
Essa será apenas a primeira fase do projeto, que depois segue para o desenvolvimento de um roteiro de descarbonização para toda a indústria móvel, até fevereiro de 2020. A ideia é envolver todos os grupos empresariais e alcançar zero emissões de gases danosos ao meio ambiente até 2050.
VIU
ISSO?
– Sua
operadora se preocupa com o meio ambiente?
– Vivo
pretende reduzir o consumo de plástico
– Internet
supera indústria aeroespacial na emissão de CO2
A iniciativa é alinhada com o Science Based Targets (SBTi), que tem uma estrutura transparente e eficaz para atender aos objetivos do Acordo de Paris, cuja pretensão é limitar o aquecimento global a 1,5ºC até 2050.
Entretanto, a chave para alcançar todas as metas estabelecidas é a energia renovável. As operadoras precisam dela para conseguir reduzir seus impactos ambientais e cumprir as obrigações supracitadas.
Não existe uma metodologia projetada para a indústria móvel, mas com essa junção de empresas, que representam mais de dois terços de toda a conexão do mundo, a ideia é que os grupos chegam a uma solução.
Para a meta ser atingida, as companhias vão depender de uma série de fatores. A localização geográfica é um deles.
No Brasil, todas as operadoras já consomem energia de fontes sustentáveis. É um bom começo!
Com informações do Tele.Síntese