Fabricante chinesa participou de todos os testes da nova conexão móvel feitos no país.
Os Estados Unidos tentam, mas o domínio da Huawei no implante da tecnologia 5G parece inevitável. A fabricante já esteve ao lado de todas as principais operadoras brasileiras (Oi, TIM, Claro, Vivo e Algar) e deve ser uma das grandes responsáveis pela infraestrutura que vai sustentar a demanda de todas elas para ofertar a conexão no Brasil.
Há meses, circulam informações de que o governo do Estados Unidos tem feito apelos pessoais para que o Brasil deixe de negociar com a empresa. As justificativas vão de espionagem até falhas de segurança.
No entanto, nada foi comprovado e a Huawei segue confirmada no leilão do 5G previsto para ocorrer em meados de 2020 ou ser arrastado até 2021, de acordo com a previsão divulgada pelo jornal O Globo.
John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, se encontrou com autoridades brasileiras em agosto e fez o alerta. Mas, Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil, já confirmou que o país não tem intenção de restringir os laços comerciais com a empresa.
VIU
ISSO?
– Leilão
do 5G pode ser adiado para 2021
– Huawei
não será proibida de atuar no Brasil
– Briga
da Huawei com os EUA não preocupa a TIM
Por trás de toda essa rivalidade com a China e o boicote à Huawei, há a desconfiança de que toda essa guerra tem um único propósito: brigar pela liderança mundial na adoção do 5G.
Com o 4G, os americanos conquistaram a liderança e a tecnologia, na época, foi essencial para o surgimento de empresas como o Facebook e Netflix, hoje na lista das mais valiosas do mundo.
Países como Japão, Nova Zelândia, Austrália, Reino Unido e EUA romperam as relações comerciais com a Huawei.
A conectividade de quinta geração é vista como uma verdadeira revolução. É ela que promoverá a emersão das cidades digitais, assim como outros inúmeros projetos que parecem ter saído de um filme futurístico, como os carros autônomos.
Com informações do Estadão