22/12/2024

Mesmo com campanha negativa dos EUA, Huawei continua no leilão 5G

Fabricante chinesa participou de todos os testes da nova conexão móvel feitos no país.

Fachada da Huawei
Imagem: Investing.com

Os Estados Unidos tentam, mas o domínio da Huawei no implante da tecnologia 5G parece inevitável. A fabricante já esteve ao lado de todas as principais operadoras brasileiras (Oi, TIM, Claro, Vivo e Algar) e deve ser uma das grandes responsáveis pela infraestrutura que vai sustentar a demanda de todas elas para ofertar a conexão no Brasil.

Há meses, circulam informações de que o governo do Estados Unidos tem feito apelos pessoais para que o Brasil deixe de negociar com a empresa. As justificativas vão de espionagem até falhas de segurança.

No entanto, nada foi comprovado e a Huawei segue confirmada no leilão do 5G previsto para ocorrer em meados de 2020 ou ser arrastado até 2021, de acordo com a previsão divulgada pelo jornal O Globo.

John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, se encontrou com autoridades brasileiras em agosto e fez o alerta. Mas, Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil, já confirmou que o país não tem intenção de restringir os laços comerciais com a empresa.

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Por trás de toda essa rivalidade com a China e o boicote à Huawei, há a desconfiança de que toda essa guerra tem um único propósito: brigar pela liderança mundial na adoção do 5G.

Com o 4G, os americanos conquistaram a liderança e a tecnologia, na época, foi essencial para o surgimento de empresas como o Facebook e Netflix, hoje na lista das mais valiosas do mundo.

Países como Japão, Nova Zelândia, Austrália, Reino Unido e EUA romperam as relações comerciais com a Huawei.

A conectividade de quinta geração é vista como uma verdadeira revolução. É ela que promoverá a emersão das cidades digitais, assim como outros inúmeros projetos que parecem ter saído de um filme futurístico, como os carros autônomos.

Com informações do Estadão

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