Operadora se recusou a comentar o posicionamento do presidente da agência.
Em recuperação judicial desde 2016, a Oi enfrenta uma delicada situação nos tempos atuais. Além da dificuldade de reverter os resultados negativos e aumentar a geração de lucros, a tele carioca precisa conquistar a confiança e atrair novos investidores.
Para completar, a companhia precisa vender ativos não estratégicos para garantir a sobrevivência de sua operação nos próximos anos.
Uma luz que piscava no fim do túnel era a aprovação da PLC 79, vista como o novo marco legal das telecomunicações. Com ela, as empresas de telefonia podem mudar seus contratos de concessão para autorização.
Assim, se livram de obrigações que tinham custos altos para o caixa, como a manutenção de orelhões públicos. Aprovada nesse mês, a nova lei das teles era vista como uma boa solução para a Oi, que poderia ficar mais atrativa até em um cenário de venda.
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Entretanto, Leonardo de Morais, presidente da Anatel, trouxe outra perspectiva sobre o assunto. Para ele, a marca tem outros problemas que dificultam o interesse dos investidores.
Morais explica que há um subinvestimento histórico na marca, somado ao problema de caixa e a recuperação judicial. O PL não é uma condição suficiente para salvar a tele carioca.
Procurada, a Oi não quis comentar sobre a declaração do presidente da Anatel.
A segurança jurídica é outro fator que torna a situação da empresa ainda mais delicada. O executivo explica que o investidor que fazer rede sem brigar na justiça.
Leonardo de Morais manifestou sua preocupação quanto ao futuro da Oi, afinal, há municípios no Brasil que dependem da operadora para fazer escoamento de trafego de dados.
Entretanto, ele afirma que uma intervenção não está no radar da Anatel.
Com informações do G1