Segundo especulações, espanhola já teria contratado um banco para mediar a compra da tele carioca.
Tudo indica que a Telefónica, dona da Vivo no Brasil, está prestes a avançar com a compra total ou parcial da Oi, avaliada em EU$ 6.000 milhões. A informação é de que a espanhola já contratou até mesmo o banco de investimento norte-americano Morgan Stanley como assessor financeiro para mediar a compra da operadora brasileira.
Em recuperação judicial desde 2016, a Oi atualmente se encontra em uma frágil situação financeira. Em agosto, a companhia registrou um prejuízo de R$ 1,559 bilhão de reais. No comparativo, o registro em 2018 foi de R$ 1,258 bilhão.
A barreira para essa importante aquisição pode ser a Anatel, que não verá com bons olhos. A Vivo atualmente tem uma posição dominante no mercado brasileiro e poderia deter uma verdadeira concentração de mercado com toda a base de clientes da Oi, se a tele for vendida em sua totalidade.
VIU
ISSO?
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Entretanto, a aprovação da PLC 79 pode ter sido uma janela de oportunidade para o negócio. Nesse caso, a Telefónica teria mais facilidade em uma comprar uma parte da operadora e seria uma grande oportunidade para a companhia crescer ainda mais no Brasil.
A lei, vista como o novo marco legal das telecomunicações, reduz o número de restrições das operadoras e facilita o caminho para que elas vendam seus ativos. Outra obrigação que a Oi não terá mais é a de fazer manutenção dos orelhões públicos.
De fibra ótica, por exemplo, a Oi possui mais de 360 mil km, uma infraestrutura duas vezes maior do que qualquer outra empresa do segmento. A tecnologia, inclusive, sempre foi a grande aposta da marca para voltar a ter números positivos no seu caixa. No último plano estratégico divulgado, foi enfatizado o desejo de transformar a tele em uma “empresa de fibra”.
Desde julho, a companhia se esforça para vender ativos não estratégicos para a operação e reverter o prejuízo registrado. Entre eles, a participação na angolana Unitel, avaliada em US$ 1 bilhão.
Até o momento, nenhum representante da Telefónica confirmou oficialmente a informação.
Com informações do jornal espanhol El Confidencial