Pacotes de dados cada vez mais baratos e alto volume de ativações dos chips 4G contribuem para uma sobrecarga.
Muito se fala em cidades digitais, carros autônomos, novas tecnologias e isso significa que as expectativas para a chegada do 5G são altíssimas no mundo todo. No entanto, a realidade pode ser um pouco diferente e mais lenta do que todos imaginam.
De fato, a conectividade de quinta geração representa muito mais do que uma nova versão do 4G, mas até a conexão conseguir atingir todo o seu potencial, em vários países, são vários processos.
Leilões, espectros, burocracias, interferências e todas as questões que acompanhamos semanalmente pelos noticiários. Os menos otimistas apostam que, ao menos no início, o 5G não será tão diferente do 4G.
Mas o debate impede que analistas e empresas enxerguem o principal benefício inicial da tecnologia, que será o descongestionamento da quarta geração da conectividade. Segundo o TeleBrasil, o Brasil ativou 27,5 milhões de chips 4G só em 2018.
VIU
ISSO?
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As maiores variações na velocidade de conexão ocorrem nos horários de pico, no qual o uso é mais frequente. Isso é gerado pelo congestionamento da rede e se o 5G não surgir para aliviar, as coisas podem piorar.
O Brasil é visto como um dos quatro países estratégicos para desenvolvimento da tecnologia em colaboração conjunta com China, Japão e Coréia do Sul.
A rede vai melhorar a latência móvel e trará mais qualidade até mesmo para as chamadas VoIPs. Mas para isso, as operadoras precisarão implantar um núcleo de rede da quinta geração.
Há planos mais ambiciosos para a nova geração de conectividade móvel, mas a necessidade atual é essa. A operadora que se atentar na questão mostrará um posicionamento mais realista para os consumidores.
Com informações do ComputerWorld